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Iguatemi (IGTI11) pode subir mais após valorização no último mês? BTG acredita que sim

01 fev 2022, 18:13 - atualizado em 01 fev 2022, 18:13
Shopping Iguatemi
Analistas do banco veem potencial de valorização de mais de 30% para a ação da Iguatemi (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

Seguindo o desempenho positivo do mercado de ações brasileiro em janeiro, as units da Iguatemi (IGTI11) fecharam o último mês acumulando uma valorização de aproximadamente 7%. E há espaço para mais alta, de acordo com o BTG Pactual (BPAC11).

O banco tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 27 para a ação, o que implica um potencial de valorização de 35% em relação à cotação do fechamento desta segunda-feira (31), de R$ 20.

Os analistas destacam os bons indicadores da prévia operacional referente ao quarto trimestre de 2021. De acordo com Gustavo Cambauva, Elvis Credendio e Luis Mollo, a Iguatemi mostrou a força do seu portfólio.

A operadora de shopping centers atingiu vendas totais de R$ 4,7 bilhões nos últimos três meses do ano passado, crescimento de 30,6% em relação ao mesmo período de 2020 e de 11,8% sobre igual intervalo de 2019 (antes da pandemia do coronavírus chegar ao Brasil).

As Vendas Mesmas Lojas (SSS, na sigla em inglês) subiram 15% no trimestre frente ao mesmo período de 2019, permitindo que a Iguatemi mantivesse a política de retirada de descontos em aluguéis, o que fez com que o indicador Aluguéis Mesmas Lojas (SSR, na sigla em inglês) crescesse 28% na mesma base de comparação.

A inadimplência atingiu 1,4%, queda de 7,9 pontos percentuais em relação a 2020, mas alta de 2,2 pontos percentuais comparado a 2019.

A taxa de vacância chegou a 8% no quarto trimestre, ainda acima dos níveis pré-pandemia.

“Embora a vacância seja o único indicador que não melhorou em relação aos níveis pré-Covid, vale destacar que a vacância da Iguatemi atingiu 9,9% em seu pico, mas a empresa conseguiu reduzi-la para 7,8% em dezembro (sexto mês consecutivo de redução de vacância em 2021)”, destacam os analistas do BTG. O banco espera que o indicador siga em tendência de queda ao longo de 2022.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.