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Igualdade de gênero pode pesar mais em nota de crédito de bancos

27 fev 2021, 9:30 - atualizado em 27 fev 2021, 12:36
Alguns dos maiores investidores do mundo deixaram claro que a diversidade de gênero não é apenas um modismo (Imagem: Pixabay)

As métricas de crédito de um banco podem, em breve, depender mais da seriedade de como as instituições lidam com a igualdade de gênero, de acordo com a DBRS Morningstar.

A agência de classificação de risco diz que um foco claro na diversidade de gênero coloca os bancos em melhor posição para responder às metas ambientais, sociais e de governança que investidores exigem cada vez mais. E é uma categoria na qual bancos nórdicos já estão à frente, diz a DBRS.

“Os bancos nórdicos certamente fizeram progresso significativo na melhora da diversidade de gênero, em parte por meio de políticas internas viáveis e mensuráveis”, disse Elisabeth Rudman, responsável pelo grupo de instituições financeiras europeias da DBRS, em resposta por e-mail a perguntas. “Outros bancos europeus poderiam aprender com as ações tomadas.”

Duas das seis mulheres que dirigem os maiores bancos da Europa estão na região nórdica, no DNB e no Svenska Handelsbanken.

E a Noruega e a Suécia, onde os bancos estão localizados, apresentam as maiores proporções de mulheres na diretoria, de acordo com a DBRS.

Alguns dos maiores investidores do mundo deixaram claro que a diversidade de gênero não é apenas um modismo.

O fundo soberano da Noruega, com US$ 1,3 trilhão sob gestão e que detém 1,5% das ações mundiais, quer que as empresas nas quais investe tenham pelo menos 30% de seus cargos ocupados por mulheres, segundo anunciado neste mês.

E há sinais de que as empresas começam a ouvir. As mulheres ocuparam 22 assentos a mais nos conselhos de administração de empresas no Índice Standard & Poor’s 500 em janeiro em relação a dezembro, marcando o maior aumento em quase dois anos.