IGP-DI deve seguir IGP-M e crescer menos, por menor pressão cambial e das commodities
Pode-se esperar uma alta do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de maio, mas em ritmo mais lento, o que também terá contribuído para o menor ímpeto da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como também está sendo aguardado para quinta, em divulgação do IBGE.
O indicador da FGV, que sairá na quarta, com forte participação da inflação ao produtor (IPA), “será mais alto, mas em desaceleração, até porque tem uma componente cambial importante e dólar vem em baixa no período”.
Tal qual o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que se mostrou mais flexível, ou seja, cresceu menos, complementa Antônio Da Luz, economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul).
Em abril, o IGP-DI já havia variado 0,41%, menos que os 2,37% de março. Já o IGP-M, também da FGV, avançou 0,52% em maio, contra 1,41% do mês anterior.
Além do fator cambial, as commodities agrícolas viveram um maio de muita volatilidade, influenciada pela guerra e o mercado financeiro, mas não houve explosão de preços que justificasse também altas expressivas pelos produtores.
Os preços dos bovinos vivos também entraram num viés de baixa.
O petróleo, por sua vez, subiu bem, mas sem reajuste para os derivados no mercado interno pela Petrobras (PETR4), especialmente o diesel.
Entre para o nosso Telegram!
Faça parte do grupo do Money Times no Telegram. Você acessa as notícias em tempo real e ainda pode participar de discussões relacionadas aos principais temas do Brasil e mundo. Money Times: https://t.me/MoneyTimesBR