iFood: Comida do delivery é 17% mais cara do que no restaurante, aponta estudo
Uma refeição pedida pelo iFood fica em média 17,5% mais cara para o consumidor do que o mesmo pedido feito em um restaurante, é o que concluiu um levantamento feito pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) e divulgado pelo UOL.
A pesquisa faz parte de um processo em andamento no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), em que a Abrasel ouviu 1.600 estabelecimentos na tentativa de apurar se há abuso de posição dominante do iFood no mercado de delivery de alimentos.
O estudo da associação aponta que o encarecimento do pedido realizado no aplicativo do iFood se deve pelas taxas cobradas dos restaurantes, e que são repassadas ao cliente final.
O iFood cobra entre 16% a 25% de taxas dos restaurantes, mas essa cobrança pode chegar a 30%.
Entenda
O aplicativo de delivery Rappi entrou com uma ação contra o iFood em 2020, com o argumento de que o modelo de exclusividade do negócio dificulta a concorrência.
O iFood é líder no mercado de aplicativos no país, com 86% de market share estimado, segundo documento da Abrasel.
Além do Rappi, a Abrasel e outros aplicativos de delivery também entraram no processo do Cade.
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