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Ifix começa julho em queda impulsionado pela variação negativa do VISC11; entenda

02 jul 2024, 9:00 - atualizado em 02 jul 2024, 9:01
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Mesmo com a variação negativa, o saldo do ano ainda é positivo com alta de 0,22%. (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) iniciou o primeiro dia do mês em queda. Nesta segunda-feira (01), o índice caiu 0,85% e fechou aos 3.318,84 pontos. Mesmo com a variação negativa, o saldo do ano ainda é positivo com alta de 0,22%.

A notícia apesar de negativa, não surpreende. O início do mês costuma ser de correção para os fundos imobiliários, visto a maior movimentação do mercado nos dias que antecedem o fechamento mensal e o anuncio de dividendos. Este costuma ser o momento de alinhar posicionamentos e reavaliar aqueles fundos que não tiveram bons resultados, como foi o caso do Vinci Shopping Centers (VISC11), que recuou 5,32%.

Ainda ontem (01) os cotistas foram pegos de surpresa após uma matéria publicada na mídia de que o governo estaria estudando a possibilidade de taxar os fiagros e os fundos imobiliários.

De acordo com o Valor Econômico, que disse ter consultado fontes, a isenção do Imposto de Renda no dividendo distribuído à pessoa física seria mantido. No entanto, a proposta seria para taxar a receita desses fundos por meio do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), como pessoa jurídica, o que faria com que os fundos “no final do dia” tivessem um rentabilidade menor, o que prejudicaria também o investidor.

“Isso provavelmente traria um recuo na distribuição de dividendos, de acordo com a proposta. Nossa visão é contrária a tributação visto que, primeiro, o potencial arrecadatório nesses mercados é baixa comparado a outras categorias”, avalia Caio Nabuco, analista de fundos imobiliários da Empiricus Research.

Fundos Imobiliários: As maiores altas e baixas da segunda-feira (01)

Entre os destaques positivos do dia estava o Vbi CRI (CVBI11), que avançava 1,85%, valendo R$ 95,72. Na sequência, apareciam os fundos Riza Arctium Real Estate (RZAT11), com alta de 1,39%, a R$ 96,45 e o REC Renda Imobiliária (RECT11), com valorização de 1,26%, a R$ 35,32.

Fundo Ticker Variação (positiva) R$
Vbi CRI CVBI11 1,85% 95,72
Riza Arctium Real Estate RZAT11 1,39% 96,45
REC Renda Imobiliária RECT11 1,26% 35,32
BTG Pactual Terras Agrícolas BTRA11 1,10% 92,44
Versalhes Recebíveis Imobiliários VSLH11 0,94% 3,22

Na ponta negativa, estava o Vinci Shopping Centers (VISC11), que recuava 5,32%, a R$ 109,35. A queda acentuada é explicada pelo anunciou no corte de 15% nos dividendos de R$ 1,00 para R$ 0,85 por cota.

Enquanto isso, Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) caia 4,43%, cotado a R$ 140,50, enquanto JS Real Estate Multigestão (JSRE11) desvalorizava 3,96%, a R$ 63,60.

Fundo Ticker Variação (negativa) R$
Vinci Shopping Centers VISC11 5,32% 109,35
Rio Bravo Renda Corporativa RCRB11 4,43% 140,50
JS Real Estate Multigestão JSRE11 3,96% 63,60
HSI Logística HSLG11 2,72% 84,69
Barigui Rendimentos Imobiliários I BARI11 2,61% 82,01

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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