ImóvelTimes

Ifix acumula queda de 1,18%; taxa Selic mais alta pode ajudar os fundos imobiliários?

18 set 2024, 9:17 - atualizado em 18 set 2024, 9:17
fundos-imobiliarios-fiis-ifix
No mês, o IFIX tem um recuo acumulado de 1,18%, sendo 12 pregões de queda. (Foto: Renan Dantas/Money Times)

O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) fechou o dia no pior resultado de setembro. Nesta terça-feira (17), o índice caiu 0,21%, chegando aos 3.353,66 pontos.

No mês, o IFIX tem um recuo acumulado de 1,18%, sendo 12 pregões de queda. No ano, porém, o índice tem alta de 1,27%.

O mercado espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central eleve a taxa Selic nesta quarta-feira (18). As opções de Copom, contratos que permitem a negociação da variação da taxa, indicavam que o BC deve aumentar a Selic em 0,25 p.p. (R$ 76,50), mas ainda havia quem cogitasse uma ação mais hawkish (alta de 0,50 p.p. – R$ 15) ou até mesmo mais dovish (manutenção – R$ 8,75).

Apesar de a taxa de juros no Brasil já ser elevada, o sócio-fundador da Éxesnovos, Artur Carneiro, avalia que aumentos tendem a restringir projetos imobiliários, que se tornam menos viáveis devido ao alto custo de capital. Por outro lado, ele entende que o cenário se mostra ainda mais favorável para investidores de FIIs de papel.

“Com juros elevados e a isenção de impostos, essa classe de investimento se torna cada vez mais atraente em comparação a outras opções disponíveis no mercado”, pondera Carneiro.

Hoje também é dia de receber a decisão do Federal Open Market Committee (Fomc), do Federal Reserve (Fed). Nos Estados Unidos, a expectativa é de afrouxamento monetário. O mercado segue dividido quanto ao tamanho do corte. Na véspera, a maioria (63%) esperava uma redução de 0,50 ponto percentual (p.p.), mas outra parcela (37%) apostava em 0,25 p.p., segundo o CME FedWatch Tool.

As maiores altas e baixas do IFIX no último pregão

Entre os destaques positivos do IFIX, o BTG Pactual Shoppings (BPML11) avançou 0,82%, a R$ 92,55. Na sequência, apareciam os fundos Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (MCCI11), com alta de 0,81%, a R$ 88,10, e Suno Fundo de Fundos (SNFF11), que subiu 0,49%, a R$ 99,99.

Fundo Ticker Variação (positiva) R$
BTG Pactual Shoppings BPML11 +0,82% 92,55
Mauá Capital Recebíveis Imobiliários MCCI11 +0,81% 88,10
Suno Fundo de Fundos SNFF11 +0,50% 88,45
BB Progressivo II TVRI11 +0,49% 99,99
BTG Pactual Fundo de Fundos BCFF11 +0,49% 8,24

Na ponta negativa, estava o Mauá Capital High Yield (MCHY11), que recuou 1,82%, a R$ 9,15. O Pátria Imobiliário FOF (HGFF11) caiu 1,71%, cotado a R$ 80,60, enquanto o Vinci Offices (VINO11) desvalorizou 1,42%, a R$ 5,56.

Fundo Ticker Variação (negativa) R$
Mauá Capital High Yield MCHY11 -1,82% 9,15
Pátria Imobiliário FOF HGFF11 -1,71% 80,60
Vinci Offices VINO11 -1,42% 5,56
Vinci Imóveis Urbanos VIUR11 -1,38% 6,45
Clave Índices de Preços CLIN11 -1,26% 93,15

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar