Iene é jogado para escanteio e euro tem aumento expressivo na procura; o que fez a moeda ser deixada de lado?

O euro apresentou um aumento expressivo no volume operado no Brasil pelo segundo mês consecutivo. Esta alta tem nome, destino e uma data: Olímpiadas de Paris, na França, em julho de 2024. Segundo o levantamento realizado pela Travelex Confidence, a movimentação da moeda europeia subiu 31%.

O iene que estava galgando a quarta posição no ranking caiu, retornando a quinta posição entre as moedas mais negociadas durante o mês de abril e com um volume 13% menor em comparação com o mês anterior.

Mesmo com a moeda atingindo a menor cotação dos últimos 34 anos frente ao dólar – o iene chegou a ser cotado a 155,05 por dólar nos últimos dias de abril – o movimento não foi suficiente para aumentar o volume.

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De acordo com Jorge Arbex, diretor do Grupo Travelex Confidence, essa desaceleração do crescimento das operações da moeda japonesa em relação ao mês passado refletiu as decisões econômicas do país.

“As movimentações envolvendo o iene, que estavam em alta no Brasil desde a liberação do visto entre os governos brasileiro e japonês, reduziram no mês passado em meio aos rumores de uma potencial intervenção do Banco Central japonês para recuperar o valor da moeda”, explica Arbex.

Já a alta do euro é explicada pelo movimento contínuo de compra de moedas, já que esta é uma parte fundamental para que àqueles que irão realizar uma viagem internacional de quem irá ao evento esportivo no meio do ano.

O ranking das 5 moedas mais vendidas

Compondo o restante do ranking, temos mais uma vez o dólar ocupando o primeiro lugar pela décima primeira vez consecutiva na análise mensal.

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Em relação ao mês anterior, a moeda americana apresentou uma alta de 14% nas movimentações. No entanto, apesar do aumento, quando olhada a média de 2023 e 2022, a moeda apresentou queda de 25% e 41%, respectivamente.

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Já a libra esterlina ficou em terceiro lugar, com um aumento de 7% no volume de transações em relação a março, enquanto o dólar canadense subiu para a quarta colocação, com alta de 45% no volume operado em relação ao mês passado.