Ibovespa x Inflação nos EUA: Se índice perder os 112 mil pontos, queda pode ir até os 106 mil
O Ibovespa abriu em forte queda nesta quinta-feira (13), pressionado pela divulgação de um índice de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) acima do esperado nos Estados Unidos em setembro. Por volta das 11h43, o índice recuava 1,57%, aos 113.027 pontos.
A avaliação é de que a persistência da inflação praticamente tornou inevitável uma nova alta de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros americana. Isso representa uma ducha fria em parte do mercado, que já apostava em altas menos agressivas promovidas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).
Com isso, o principal índice da Bolsa brasileira se aproxima de uma região decisiva, que pode estancar a queda e servir de suporte para uma retomada da tendência de alta, ou acelerar a baixa e levá-lo a uma perda de quase 8% nos próximos dias.
Ibovespa pode cair quase 8%
Trata-se dos 112 mil pontos, segundo os analistas gráficos, cuja metodologia busca detectar as tendências de curtíssimo prazo do Ibovespa. Para Gilberto Coelho, analista técnico da XP Investimentos, se o índice romper o piso de 112 mil pontos, abrirá caminho para uma queda até os 106 mil pontos, seu próximo suporte.
Se confirmada, isso representaria um tombo e 7,68% sobre os 114.827 pontos com que fechou a terça-feira (11). Para piorar, Coelho lembra que o IFR (Índice de Força Relativa), que indica se o mercado está mais comprador ou vendedor, “ainda aponta para baixo favorecendo a realização.”
Já para Maurício Camargo, Ernani Reis e Henrique Colla, analistas técnicos da Ágora Investimentos, o piso fica um pouco acima, nos 107.642 pontos. De qualquer modo, seria uma queda de 6,26% sobre o fechamento de anteontem.
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