Ibovespa x Eleições: Como montar uma carteira à prova de turbulência política
Apesar dos desafios macro e das incertezas da guerra, a Bolsa brasileira segue com desempenho positivo em 2022. Mas é inegável que existe mais um componente à frente: o mercado deve chacoalhar com a proximidade das eleições presidenciais.
“A Bolsa vai chacoalhar, então, é preciso estar preparado para momentos difíceis. O que percebo é que em anos eleitorais, a partir do final do segundo trimestre, costuma aumentar o nível de risco”, avalia Rafael Maisonnave, sócio e gestor da Tarpon Capital.
Conforme ele, até agora o cenário político não está totalmente definido e ainda prevalece uma certa pacificação em temas relevantes do ponto de vista econômico, entretanto, a tendência é que o risco percebido aumente diante do acirramento da disputa eleitoral.
Maisonnave participou junto com Alexandre Sabanai, sócio e gestor da Perfin, de um bate-papo com Sérgio Oba, analista-chefe do departamento de Research da Vitreo, futura Empiricus Investimentos, nesta segunda-feira (18/04), na Semana de Renda Variável.
Segundo eles, os investimentos em ações – para quem tem boas estratégias e foco no longo prazo – costumam gerar bons retornos.
Mas para obter resultados positivos, é essencial não se contaminar por ruídos, evitando reações intempestivas ou impensadas, e se concentrar nas informações que sejam realmente relevantes e relacionadas às companhias investidas.
Como navegar?
Na live, eles apontaram alguns caminhos para os investidores atravessarem o período eleitoral.
O primeiro ponto é verificar se a carteira de ações está…