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Ibovespa: Veja as 5+ e 5- de fevereiro

28 fev 2019, 19:33 - atualizado em 28 fev 2019, 20:38

Mercados

Em um mês recheado de emoções, que marcou o retorno dos trabalhos no Congresso e o início das negociações para a reforma da Previdência, o Ibovespa terminou fevereiro com queda de 1,86%. No ano, contudo, ainda está no azul com valorização de 8,76%.

Apenas para investidores: melhores small caps reveladas

Veja, a seguir, as principais variações do índice no período:

Via Varejo (VVAR3): – 19,22%

As ações da Via Varejo despencaram quase 20% principalmente após divulgar um prejuízo de R$ 267 milhões entre janeiro e dezembro de 2018, frente lucro líquido de R$ 168 milhões em 2017.

Itaú BBA aponta que a “a empresa fez o básico em sua execução, depois que algumas iniciativas de transformação digital saíram pela culatra e desencadearam uma perda de participação de mercado e de lucratividade”

“Esperamos recuperação de resultados em 2019, mas o aumento das incertezas em relação à venda da Via Varejo para um investidor estratégico, logo após um resultado fraco no quarto trimestre de 2018, deve manter as ações pressionadas”, apontam os analistas da XP Investimentos, que cortaram a recomendação às ações.

Além disso, a empresa enfrenta uma indefinição societária. A família Klein, antiga dona das Casas Bahia, pode voltar ao controle da maior rede de eletrodomésticos e móveis do país, sem que tenha que fazer investimentos para isso. Isso porque o Pão de Açúcar (PCAR4) vem, aos poucos, vendendo a sua participação na Bolsa.

As 5-

Via Varejo (VVAR3): – 19,22%

Hypera (HYPE3): – 17,15%

BRF (BRFS3): – 13,75%

Sabesp (SBSP3): – 11,37%

Estácio (ESTC3): – 11,10%

 

CSN
Empresaria estaria sendo pressionada para pagar dívida

CSN (CSNA3): + 30,28%

Os papéis da CSN deram um salto após um resultado considerado revigorante pelos analistas. A companhia divulgou que seu lucro do quarto trimestre deu um salto de 370% para R$ 1,77 bilhão, beneficiado por uma combinação de créditos fiscais extraordinários, aumento dos preços do aço e efeito cambial. A empresa também anunciou um acordo de fornecimento de minério de ferro para a Glencore  num contrato de 500 milhões de dólares.

“Acreditamos que a CSN está firmemente no caminho para a desalavancagem (ajudada pelo aumento do minério de ferro) e que o consenso está subestimando materialmente a velocidade da desalavancagem. A empresa é agora a nossa melhor escolha em aços para seu momento favorável de ganhos e perspectivas de desalavancagem”, destacou o BTG Pactual em um relatório publicado após o resultado.

As 5+

CSN (CSNA3): + 30,28%

Gol (GOLL4): + 15,66%

Smiles (SMLS3): + 14,83%

Vale (VALE3): + 10,20%

Localiza (RENT3): + 8,31%

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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