Ibovespa vai para o último pregão antes do domingo de eleição com a volatilidade ditando o ritmo
O Ibovespa se posiciona neste último pregão antes do segundo turno da eleição presidencial. Apesar do alívio na véspera, a volatilidade deve ditar o ritmo dos negócios locais, em meio ao clima de tensão que antecede o resultado das urnas.
Lá fora, as big techs continuam pesando – e hoje é a vez da Amazon. Por aqui, a Vale também deve pressionar novamente o Ibovespa, dando continuidade às fortes perdas registradas ontem. Ainda mais diante da mais longa série de perdas semanais do minério de ferro desde 2014.
Com a temporada de resultados agitando os mercados globais, os investidores olham o cenário à frente, em busca de pistas sobre o que vem por aí…
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Além do horizonte
De um lado, os dados econômicos norte-americanos calibram as apostas de uma mudança de postura em breve do Federal Reserve. A esperança é de que o ritmo de aumento da taxa de juros nos Estados Unidos seja reduzido já em dezembro, após uma provável quarta alta seguida à dose de 0,75 ponto percentual (pp) no mês que vem.
De outro, os números das pesquisas eleitorais reforçam a disputa acirrada entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ainda assim, o petista segue apresentando vantagem numérica ao redor de 5pp, tal qual se viu na primeira rodada, com o candidato à reeleição empatando com o rival apenas no seu melhor cenário.
Porém, o receio é de que o clima de polarização que divide o país provoque uma versão mais agressiva do pós-eleições que se viu em 2014. Ainda mais diante da projeção de que o momento da “virada” de Lula na apuração seria com quase 90% dos votos computados, por volta das 20h.
Com isso, o mercado já projeta um “terceiro turno”, com as eleições de 2022 correndo o risco de não acabar no domingo (30). O investidor, então, pode se preparar para um período de volatilidade alta não apenas na próxima segunda-feira (31), mas talvez por mais algumas semanas. A conferir.
A seguir, veja o desempenho dos mercados financeiros por volta das 7h50:
EUA: os futuros do Dow Jones caía 0,12%; o do S&P 500 tinha queda de 0,58%; enquanto o Nasdaq recuava 0,99%;
Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 cedia 0,41%; a bolsa de Frankfurt caía 0,49%; a de Paris perdia 0,22% e a de Londres tinha baixa de 0,38%;
Câmbio: o índice DXY crescia 0,31%, a 110.93 pontos; o euro caía 0,25%, a US$ 0,9941; a libra cedia 0,27%, a US$ 1,1534; o dólar avançava 0,93% ante o iene, a 147,68 ienes
Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 4,005%, de 3,924% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,371%, de 4,289% na sessão anterior.
Commodities: o futuro do ouro caía 0,81%, a US$ 1.652,10 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI caía 0,79%, a US$ 88,38 o barril; o do petróleo Brent recuava 0,48%, a US$ 94,58 o barril; o minério de ferro para janeiro fechou em queda de 3,66% em Dalian (China), a 632,50 yuans.
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