Mercados

Ibovespa tomba 1,68% e retorna aos 110 mil pontos com fraqueza das commodities

30 ago 2022, 17:05 - atualizado em 30 ago 2022, 17:15
day trade ações
Além da postura mais hawkish dos bancos centrais, investidores estão de olho na agenda de indicadores econômicos da semana, à espera do relatório do mercado de trabalho (payroll) dos EUA na próxima sexta (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa (IBOV) fechou em queda de 1,68% na sessão desta terça-feira (30), a 110.430,64 pontos puxado pela queda das commodities.

Em Wall Street:

  • Nasdaq despenca 1,28%;
  • S&P 500 caiu 1,18%;

Os mercados ainda digerem as falas de Jerome Powell e das altas de juros do Federal Reserve além do esperado, inflação e, consequentemente, risco de diminuição da demanda por petróleo, fizeram também com que a commodity perdesse força puxando o índice para baixo.

“Os investidores também acompanham com temor o aumento de risco de recessão na zona do euro. Uma declaração do economista-chefe do BCE, Philip Lane, afirmando que a economia da zona do euro deve sofrer uma desaceleração econômica pesou nos mercados”, afirma Marcus Labarthe, sócio-fundador da GT Capital.

Além da postura mais hawkish dos bancos centrais, investidores estão de olho na agenda de indicadores econômicos da semana, à espera do relatório do mercado de trabalho (payroll) dos EUA na próxima sexta (2).

Já o petróleo tipo Brent tinha baixa de 6% com rumores de que Opep+ não deve discutir corte de produção em próximo encontro. Com isso, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) derretiam 5,9%, a R$ 32,42.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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