Ibovespa perde força e opera entre ganhos e perdas; BRF (BRFS3) dispara e IRB (IRBR3) derrete

O Ibovespa perdeu tração e passou a operar entre perdas e ganhos, puxado pela queda em Wall Street, enquanto IRB Brasil RE (IRBR3) despencava após novo prejuízo mensal.

Por volta das 14h17, o Ibovespa operava em queda de 0,13%, a 98.906,65 pontos.

Em Wall Street:

• Nasdaq desaba 1,86%;
• S&P 500 cai 0,97%;

Segundo a Ágora, a falta de uma referência externa e a agenda esvaziada sugerem fôlego mais limitado.

Nos Estados Unidos, o índice composto dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), que agrega as atividades dos setores industrial e de serviços, caiu a 47,5 em julho, de 52,3 em junho, de acordo com a leitura preliminar divulgada nesta sexta-feira (22) pelo S&P Global. Trata-se da quarta queda mensal consecutiva.

O que mexe com o Ibovespa?

Após o IRB (IRBR3) reportar resultado negativo de R$ 273 milhões em maio, disparada de 194% ante abril, analistas voltaram a falar em um iminente aumento de capital para a empresa.

A Genial Investimentos citou também a emissão de dívida como uma alternativa. “A dinâmica segue desfavorável para o ano, dada incerteza em relação ao ROE de longo prazo e cauda de contratos descontinuados”, disse em breve comentário a clientes.

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Por volta das 14h, as ações do IRB caíam 6,42%, a R$ 2,04. 

Já a Petrobras divulgou seu relatório de produção de petróleo e gás dentro do esperado pelo mercado. As ações preferenciais exibiam alta de 0,7%, a R$ 29,22.

Ao todo, a companhia produziu 2,6 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo e gás no segundo trimestre de 2022, queda de 5% ante o mesmo período, puxado pelas paradas das plataformas.

Analistas gostaram do resultado, apesar de ficar dentro do esperado.

E a ação da BRF (BRFS3) lidera as altas. A companhia de alimentos obteve a reabilitação de sua unidade localizada em Kizad, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, para exportação de frango à Arábia Saudita.

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