Mercados

Ibovespa sobe mais de 1% com apoio da China e novas sinalizações do governo

17 jan 2023, 12:48 - atualizado em 17 jan 2023, 12:48
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No Brasil, os investidores devem continuar de olho nas próximas medidas econômicas e fiscais que o novo governo pode anunciar (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa sobe forte na sessão desta terça-feira e recupera as perdas do último pregão impulsionado pelo PIB (Produto Interno Bruto) da China. Por volta das 12h42, o índice subia 1,32%, a 110.653 pontos. Em Wall Street:

  • Nasdaq sobe 0,40%;
  • S&P 500 tinha alta de 0,28%;

Nos Estados Unidos os índices reagiram após abrirem em queda depois que o Goldman Sachs informou lucro trimestral abaixo da expectativa, piorando o sentimento já afetado por dados econômicos fracos da China.

Na China, o PIB do quarto trimestre subiu 2,9% ante o mesmo trimestre do ano anterior, superando previsões de alta de 1,6%. Porém, no acumulado do ano, a economia chinesa avançou 3%, uma forte desaceleração ante os 8,4% registrados em 2021.

“Apesar de as expectativas serem de que a economia da China tomará impulso em 2023 após o abandono da política de covid-zero, os dados mistos de hoje não estão sendo suficientes para valorizar as commodities e as moedas de países emergentes, exceto o petróleo e o minério de ferro”, coloca o BB Investimentos.

Aqui no Brasil, os investidores devem continuar de olho nas próximas medidas econômicas e fiscais que o novo governo pode anunciar.

Mais cedo, em Davos, ministro da FazendaFernando Haddad, afirmou que o governo quer votar a reforma tributária ainda no primeiro semestre de 2023.

“No segundo semestre, queremos votar reforma tributária sobre a renda para desonerar as camadas mais pobres e onerar quem não paga, os mais ricos”, destacou.

Os desdobramentos da situação crítica da Americanas (AMER3), que teve suas notas de rating cortadas pela maioria das casas, deve continuar gerando alguma volatilidade nos setores diretamente afetados, como bancos e varejistas.

Nesta sessão, o papel disparava 10,31%, a R$ 2,14.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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