Mercados

Ibovespa sobe forte e dólar cai em 1ª sessão após eleição de Bolsonaro

29 out 2018, 10:14 - atualizado em 29 out 2018, 10:14

O Ibovespa salta 2,78%, aos 88.100 pontos, às 10h14, na primeira sessão após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para Presidente do Brasil. O dólar cai 0,9%, a R$ 3,60. Os investidores ajustam posições e compram mais papéis que podem ser beneficiados em um governo mais alinhado aos interesses do mercado e disponível para avançar com reformas estruturais, em especial a reforma da Previdência.

XP Investimentos avalia que a eleição pode fazer com que o Ibovespa alcance os 125 mil pontos ao final de 2019. “Esperamos que o mercado dê o benefício da dúvida, antecipando uma agenda reformista e liberal. Neste ponto, o nosso time de política, liderado por Richard Back, vê espaço para Bolsonaro unir uma frente de apoio em Congresso, o que poderia abrir um progresso das muito necessárias reformas”, explica o documento enviado ontem.

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Com 100% da apuração das urnas, Bolsonaro obteve 55,13% dos votos válidos, conquistando 57.796.986 votos. Fernando Haddad (PT) teve 44,87% dos votos, o equivalente a 47.038.963 votos. A diferença entre os dois candidatos foi superior a 10,7 milhões de votos. As abstenções somaram 21,3% (31,3 milhões de votos). Votos brancos foram 2,14% (2,4 milhões de votos) e nulos, 7,43% (8,6 milhões de votos).

Como lembra a LCA Consultores, em seus primeiros pronunciamentos, Bolsonaro recorreu a várias citações bíblicas e se comprometeu com a liberdade, com a Constituição e com as reformas. “Falou na reunificação do país e prometeu políticas que atendam o interesse de todos. Quanto à política externa brasileira, indicou que voltará a se alinhar com os países desenvolvidos. Ele prometeu um governo de união nacional e pacificação”, ressalta a consultoria em um relatório.

Paulo Guedes, que deverá ser o ministro da Fazenda da nova administração, garantiu que a prioridade de sua pasta será a retomada do crescimento com o controle dos gastos públicos e a segurança jurídica para atrair investimentos privados e reverter o cenário de desemprego. “Vamos ter 10 a 20 anos de entradas de investimentos privados que são o motor do crescimento econômico. A maior máquina de inclusão social são os investimentos e empregos privados”, afirmou

(Com Arena do Pavini)

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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