Ibovespa: Se medo da Covid furar o piso de 102 mil pontos hoje, índice pode mergulhar até 11% no curto prazo
Esta sexta-feira (26) começa com grande apreensão nos principais mercados do mundo. As bolsas europeias operam com quedas acima de 2%, bem como os índices futuros das bolsas americanas.
O mau humor internacional já contamina a Bolsa brasileira. Os contratos futuros de Ibovespa com vencimento em dezembro recuavam 2,55% por volta das 9h36, precificados a 103.270 pontos.
O motivo dessa guinada internacional é a preocupação com a nova variante da Covid-19 surgida na África do Sul. Com diversas mutações em relação às cepas anteriores, os cientistas temem que ela seja mais resistente às atuais vacinas.
A preocupação com um eventual recrudescimento da pandemia soma-se à tendência de baixa do Ibovespa, a despeito das altas desta semana. Para os analistas gráficos, as altas recentes não foram suficientes para reverter o viés negativo. O problema é que o índice está muito perto de um piso que, se furado, abriria espaço para uma queda bem mais acentuada nos próximos dias.
Veja, a seguir, o que pode acontecer com o Ibovespa, segundo os grafistas da Ágora, Banco Safra, Genial e XP Investimentos.
Casa | 1º suporte | Perda potencial* | 2º suporte | Perda potencial* | 3º suporte | Perda potencial* |
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Ágora | 102.800 | -2,84% | 97.500 | -7,85% | 93.400 | -11,73% |
Banco Safra | 102.200 | -2,84% | 99.500 | -5,96% | 93.300 | -11,82% |
Genial | 102.030 | -3,57% | 93.410 | -11,72% | 90.150 | -14,80% |
XP Investimentos | 104.500 | -1,24% | 101.700 | -3,88% | 98.200 | -7,19% |
*sobre o fechamento de 25/11 |