Ibovespa recua com bancos, mas Petrobras e exterior atenuam perda
O Ibovespa recuava nesta sexta-feira, com bancos entre as maiores pressões de baixa, embora a alta de Petrobras puxada pelo avanço dos preços do petróleo no exterior e ganhos em Wall Street atenuassem as perdas.
Às 11:40, o Ibovespa caía 0,4%, a 122.240.93 pontos, acumulando até o momento acréscimo de 0,27% na semana.
O volume financeiro somava 5,9 bilhões de reais, com a sessão na bolsa paulista também marcada pelo vencimento de contratos de opções sobre ações sob o novo formato.
No exterior, o tom positivo prevalecia em Wall Street, com a agenda mostrando que a atividade industrial dos Estados Unidos ganhou velocidade no início de maio em meio à forte demanda doméstica. O S&P 500 avançava 0,5%.
“O otimismo com a retomada do crescimento que acompanha a reabertura econômica sustenta um ambiente de menor aversão ao risco (no exterior)”, avaliou a Guide Investimentos, em comentários a clientes mais cedo.
Destaques
Bradesco (BBDC4) recuava 1,4% e Itau Unibanco (ITUB4) perdia 1,1%, pesando no Ibovespa, mas o destaque de baixa no setor era Banco Inter (BIDI11), com declínio de 3,8%, após forte alta na véspera quando anunciou parceria com o ABC Brasil e desdobramento de ações.
Petrobras (PETR3; PETR4) subia 0,7%, com o petróleo Brent valorizando-se 2,15%. A companhia também divulgou que decisão recente do STF sobre ICMS; PIS-Cofins gerará um impacto positivo de 4,4 bilhões de reais no balanço do segundo trimestre da companhia.
Vale (VALE3) caía 0,3%, em meio a um novo recuo dos preços do minério de ferro na China, que tiveram a maior queda semanal desde março.
BRF (BRFS3) mostrava elevação de 3,9%, mais uma vez entre os destaques positivos do Ibovespa, caminhando para o melhor desempenho semanal em cerca de um ano, com alta de 15% até o momento.
Cyrela (CYRE3) recuava 3%, com o índice que reúne construtoras e incorporadoras entre os piores desempenhos setoriais na bolsa paulista nesta sexta-feira, em baixa de 1,7%. MRV (MRVE3) perdia 2,1%.