Ibovespa recua com ajustes após série de altas e recordes

O Ibovespa recuava nesta segunda-feira, em meio a movimentos de ajustes após renovar máximas históricas nos últimos pregões, com as ações da Petrobras entre as principais pressões de baixa.

Às 11:54, o Ibovespa caía 0,26%, a 129.809.01 pontos. O volume financeiro somava 7,8 bilhões de reais.

O declínio vem após sete sessões da alta até sexta-feira, maior série de ganhos em um ano, com o Ibovespa renovando mais cedo recorde intradia, a 130.240,04 pontos.

“O Ibovespa retomou seu rali de curto prazo, atingindo mais um objetivo ao tocar nos 130 mil pontos, nível de resistência que poderia motivar uma correção”, afirmou análise gráfica da Ágora Investimentos.

Na queda, Maurício A. Camargo e Ernani Reis afirmaram que o Ibovespa encontraria primeiro apoio no antigo topo formado em janeiro na linha dos 125.300 pontos.

Em Wall Street, o S&P 500 perdia 0,2%, com os investidores em modo de espera antes de dados importantes sobre a inflação nos Estados Unidos esta semana.

Destaques

Petrobras (PETR4) cedia 1,12%, em sessão de fraqueza dos preços do petróleo no exterior, com Petrobras (PETR3) perdendo 1%.

Vale (VALE3) recuava 0,65%, na esteira da queda do minério de ferro na China, com o setor de mineração e siderurgia do Ibovespa como um todo no vermelho.

Azul (AZUL4), avançava 6,91%, com analistas do Bradesco BBI elevando recomendação para “outperform” e avaliando que possíveis fusões e aquisições envolvendo a companhia podem reescrever a história do setor aéreo brasileiro.

Gol (GOLL4) subia 4,19%, após mostrar melhora na demanda em maio, bem como concluir processo de seleção de relação de troca em reorganização da Smiles.

Itau Unibanco (ITUB4) mostrava declínio de 0,74%, corroborando a correção de baixa no Ibovespa, com Bradesco (BBDC4) em baixa de 0,25%. Banco do Brasil (BBAS3), por sua vez, subia 0,76%.