Ibovespa: Próxima carteira não vai ter Casas Bahia (BHIA3)? Veja se ação a centavos sairá, segundo BofA
O Ibovespa (IBOV) ganhará uma atualização nos próximos meses. A partir de janeiro de 2024, o índice de referência da B3 terá uma composição nova, mas as prévias já começam a sair em dezembro, no dia 1º.
Para o Bank of America (BofA), existe uma ação de elétrica perto de uma potencial inclusão. Trata-se da Transmissão Paulista (TRPL4), e a inclusão poderia depender do volume de negociação até o fim do ano.
“Se os volumes negociados fecharem perto ou acima da média dos últimos três meses, a Transmissão Paulista pode ter uma chance de inclusão”, diz o banco.
Para esta nova atualização o BofA estima que não haverá ações excluídas.
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Por que penny stock BHIA3 deve ficar?
As ações da Casas Bahia (BHIA3) são atualmente uma das penny stocks da Bolsa. Por regra, a cotação das ações de uma empresa listada deve ser mantida em valor igual ou superior a R$ 1 por unidade.
Uma penny stock também não pode fazer parte do Ibovespa. Portanto, pela metodologia, a Casas Bahia seria removida do índice.
No entanto, a empresa do varejo de e-commerce brasileiro aprovou em reunião do conselho de administração a proposta de grupamento da totalidade de suas ações na proporção de 25 para 1.
Se aprovada em assembleia geral extraordinária (AGE), com previsão para acontecer na próxima semana, a proposta reverterá o quadro das ações da Casas Bahia como penny stock.
“Se aprovada e implementada a tempo, a proporção esperada de 25:1 e o preço ajustado ficaria confortavelmente acima de R$ 1”, reforça o BofA.
O que pode acontecer nas próximas revisões
Para as próximas revisões, o BofA menciona que Vivara (VIVA3) e Auren Energia (AURE3) são as mais próximas de ser incluídas, considerando os requisitos de negociabilidade.
“Elas poderiam ter uma chance de entrar nas futuras prévias se a negociabilidade aumentar em comparação ao resto do mercado”, diz a instituição.
Do outro lado, Dexco (DXCO3), CSN Mineração (CMIN3) e Eztec (EZTC3) são os membros atuais no fim do ranking em termos de Índice de Negociabilidade. Segundo o BofA, essas ações correm risco de exclusão nas próximas revisões se a negociabilidade cair em relação ao resto do mercado.