Ibovespa: Por que BRKM5 avança mais de 5% e CSNA3 despenca quase 7%?
Lula é foco da sessão do Ibovespa (IBOV) desta sexta-feira (14), após o índice fechar em queda de 0,4% no último pregão, rompendo a sequência de altas na semana.
Por volta de 13h, Braskem (BRKM5) liderava as altas do dia, disparando 5,60%, a R$ 21,45. O movimento acontece após o banco UBS BB atualizar a recomendação do papel de “neutro” para “compra“.
O time de análise destaca que após, uma liquidação nos últimos meses, as ações da empresa estão sendo negociadas a uma avaliação com desconto, o que implica um potencial atraente de valorização.
No mesmo horário, CSN (CSNA3) liderava as baixas, caindo 6,71% após o Goldman Sachs rebaixar a recomendação de “neutra” para “venda”. O corte vem com base em alguns fatores. Os analistas do banco esperam que os resultados e o fluxo de caixa livre da empresa atinjam um pico no segundo trimestre.
Contudo, o Goldman estima que a mineradora enfrentará desafios, devido a um aumento de investimentos (capex), além de queda dos lucros e alavancagem elevada em um ambiente de alta dos juros.
Rede D’Or (RDOR3) também liderava as baixas, despencando 6,40%. Outros papéis do setor de saúde recuavam no pregão, porém em uma queda menor. Hapvida (HAPV3) caía 1,52%, enquanto Fleury (FLRY3) se desvalorizava 0,14%. Na ponta de ganhos, Raia Drogasil (RADL3) avançava 1,21%.
Santander Brasil (SANB11) subia 0,11%. Na véspera, o banco confirmou que vai pagar R$ 1,5 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP). O setor bancário operava com ganhos, com Itaú (ITUB4) se valorizando 1,37% e Bradesco (BBDC4) subindo levemente em 0,22%.
Das petroleiras, 3R Petroleum (RRRP3) perdia 1,73% após registrar uma produção média diária de 17.468 barris de óleo equivalente (boes) em março.
*Com informações da Reuters