Ibovespa: Por que a Bolsa agora renova máximas em 7 meses
O Ibovespa renovava máximas em sete meses nesta quarta-feira (7), encostando nos 116 mil pontos. Por volta das 11h30, o principal índice da Bolsa avançava 0,69%, aos 115,4 mil pontos, depois de ter subido pouco mais de 1%.
O mercado local reage aos dados sinalizando melhora no cenário para a inflação no país e corroborando as apostas de uma corte mais cedo da taxa Selic.
De acordo com a equipe da corretora Commcor, a expectativa de que um corte na Selic está cada vez mais próximo ganhou espaço.
“Boa parte das projeções que antes indicavam a reunião (do Comitê de Política Monetária do Banco Central) de setembro como o início de tal ciclo agora migraram…para a reunião dos dias 1 e 2 de agosto”, afirmou em relatório a clientes mais cedo.
De acordo com o IBGE, o IPCA subiu 0,23% em maio, após alta de 0,61% em abril, acumulando em 12 meses aumento de 3,94%. Expectativas compiladas pela Reuters apontavam elevação de 0,33% e 4,04%, respectivamente.
Com isso, ações de empresas como Gol (GOLL4), que são influenciadas positivamente pela queda dos juros por conta do endividamento elevado, avançavam cerca de 4%. A varejista Magazine Luiza (MGLU3) subia 3,76%, a R$ 4,14.
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Petrobras ajuda Ibovespa
O Ibovespa ainda ganhava o impulso da Petrobras (PETR4), que subia 2,9%, a R$ 28,87, ajudada pela alta dos preços do petróleo no exterior.
Além disso, o Morgan Stanley elevou a recomendação das ações da companhia para “overweight”, bem como preço-alvo dos ADRs (recibos de ações negociados nos Estados Unidos) de US$ 12,5 para US$ 15,5.
*Com informações da Reuters