B3

Ibovespa pode dobrar em dois anos, avalia BofA Merrill Lynch

14 set 2017, 11:41 - atualizado em 05 nov 2017, 13:55

O principal índice de ações da B3 subiu pela terceira vez seguida na quarta-feira (13) e renovou sua máxima histórica ao anotar 74.787 pontos. O recorde na Bolsa tente a atrair novos investidores e analistas traçam perspectivas para a tendência de alta. Na visão de estrategista do Bank of America Merrill Lynch, o Ibovespa pode dobrar nos próximos anos.

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Para Ajay Kapur, do BofA Merrill Lynch, as bolsas dos mercados emergentes podem dobrar nos próximos dois anos, inclusive no Brasil. Como pano de fundo para o rali, destaca o crescimento de dois dígitos nos lucros das empresas, a exposição ainda reduzida em Bolsa do investidor brasileiro e os indícios de um ambiente político mais amigável ao mercado.

“No entanto, as eleições presidenciais em 2018 são o ponto crucial de risco já que as contas públicas do Brasil permanecem como uma preocupação.” Na sessão de quarta-feira, a propósito, a informação de que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, teria topado ser candidato ao Planalto pelo PSD elevou ações brasileiras na B3.

Em relatório recente, o Bradesco argumentou que o Ibovespa teria o caminho livre para chegar aos 87 mil pontos caso o prêmio de risco exigido pelos investidores passe a cair, como aconteceu após as recessões de 2003 e 2009.

“Em nossos cálculos, assumindo um prêmio de risco apenas 1 p.p. abaixo da média histórica, o Ibovespa poderia atingir 87 mil pontos ao final de 2017”, disse o estrategista José Cataldo.

(Com Gustavo Kahil)

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