Ibovespa (IBOV): O gatilho que faz índice disparar nesta sexta-feira (13)
O Ibovespa sobe forte na sessão desta sexta-feira, após sequência de quedas durante a semana. Por volta das 12h, o índice disparava 1,24%, a 135,695 pontos.
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Nas salas de operação, os investidores começam a se preparar para a agenda cheia da próxima semana, que será marcada pela Super Quarta, quando o Fed, nos Estados Unidos, e o Banco Central, aqui no Brasil, entram em campo para definir as taxas de juros de ambos os países.
Lá fora, a curva futura dos Fed Funds ainda mostra maior probabilidade de uma redução de 0,25 ponto porcentual, mas o cenário de meio ponto porcentual ganhou força, o que alimenta a bolsa aqui.
De acordo com a ferramenta FedWatch, da CME, os contratos futuros de juros nos EUA embutem uma chance de 53% de um corte de 0,25 ponto percentual e de 47% de uma redução de 0,50 pontos.
No Brasil, a expectativa é de alta de juros de 0,5 ponto percentual.
Bruno Komura, da Potenza Investimentos, recorda ainda que o fluxo do câmbio também ajuda a impulsionar a bolsa. O dólar recuava 0,84%, a R$ 5,5 no mesmo horário.
Apesar disso, o analista diz que dados de confiança do consumidor dos Estados Unidos mostraram perspectivas melhores e resiliência na visão do consumidor.
“O movimento arrefeceu um pouco a alta (dos mercados), mas a tendência otimista para tomar risco em emergentes continua”, diz.
A leitura preliminar da Universidade de Michigan sobre o índice geral de confiança do consumidor ficou em 69,0 neste mês, em comparação com a leitura final de 67,9 em agosto. Economistas consultados pela Reuters previam leitura de 68,5.
Em Wall Street, a Nasdaq subia 0,48%, S&P 0,53% e Dow Jones 0,77%.
Dados do IBC-BR
No Brasil, a economia voltou a mostrar sinais de resiliência. Dados do Banco Central indicaram contração, mas ainda assim resultado melhor do que o esperado.
O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,4% em julho na comparação com o mês anterior, em dado dessazonalizado.
Os dados do BC mostram ainda que, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 5,3% em julho, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 2,0%, de acordo com números observados.
Com informações da Reuters