Mercados

Ibovespa opera em leve queda com exterior e cena corporativa em foco; Braskem salta

10 ago 2020, 12:10 - atualizado em 10 ago 2020, 12:13
Ibovespa
Investidores acompanham com atenção os recentes atritos entre chineses e norte-americanos (Imagem: Reuters/Rahel Patrasso)

O Ibovespa tinha variações discretas na manhã desta segunda-feira, em meio a um viés relativamente positivo nas bolsas no exterior e com noticiário corporativo sob os holofotes, com Braskem (BRKM5) entre as maiores altas após a Odebrecht anunciar que começou processo para vender sua participação na petroquímica.

Às 12:10 (horário de Brasília), o Ibovespa (IBOV) subia 0,01 %, a 102.780,89 pontos. O volume financeiro era de 6,1 bilhões de reais.

Em Wall Street, referência para o mercado brasileiro, o S&P 500 tinha elevação de 0,2%, após o presidente dos EUA, Donald Trump, assinar uma série de decretos para oferecer alívio econômico adicional aos norte-americanos atingidos pela pandemia do coronavírus.

A equipe da Elite Investimentos também citou que investidores acompanham com atenção os recentes atritos entre chineses e norte-americanos, após Pequim anunciar sanções a diversas autoridades dos EUA.

A China impôs sanções a 11 cidadãos dos EUA, incluindo parlamentares nesta segunda-feira em resposta à imposição de sanções pelo governo norte-americano a 11 autoridades de Hong Kong e da China acusadas de restringir as liberdades políticas na ex-colônia britânica.

“Por aqui, o Ibovespa acompanha o humor externo e as notícias vindas de Brasília”, acrescentou a Elite em nota a clientes, referindo-se principalmente a desdobramentos sobre a reforma tributária e discussões entre Executivo e Legislativo sobre o teto de gastos no país.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Destaques

Alienação das ações detidas pela Odebrecht impulsiona papéis da Braskem (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

Braskem (BRKM5) subia 5,81%, após a Odebrecht avisar que a companhia iniciou atos preparatórios para estruturar um processo de alienação privada de até a totalidade de sua participação na petroquímica, empresa da qual é controladora.

Tim (TIMP3) avançava 1,04%, tendo de pano de fundo que consórcio formado pela companhia com a Telefônica Brasil e a Claro obteve acordo de exclusividade para negociar a compra dos ativos móveis da Oi. Vivo (VIVT4) subia 0,73% e Oi (OIBR4), que não está no Ibovespa, ganhava 1,28%.

Vale (VALE3) mostrava elevação de 1,51%, com o setor de mineração e siderurgia como um todo no azul. CSN (CSNA3) avançava 7,95%, seguida por Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4).

Itaú Unibanco (ITUB4) subia 0,47%, após semana negativa, com bancos de modo geral em alta no Ibovespa. Bradesco (BBDC4 valorizava-se 0,27%. itau

Petrobras (PETR4) tinha acréscimo de 0,09%, apoiada pela elevação dos preços do petróleo no exterior. O Brent subia 1,15%. Petrobras (PETR3) ganhava 0,17%.

Resultado resiliente garantiu à Totvs destaque em agosto (Imagem: Reuters/Aluisio Alves)

Totvs (TOTS3) cedia 3,44%, após começar agosto entre os destaques de alta do Ibovespa, ajudada por resultados resilientes no segundo trimestre. Na semana passada, o papel acumulou valorização de 11,4%.

Hering (HGTX3) caía 2,77%, em sessão de ajuste, após fechar com alta de 7,3% na última sexta-feira.

D1000 (DMVF3) recuava 7,65% em sua estreia na B3, após o braço de varejo farmacêutico da Profarma precificar IPO na semana passada a 17 reais por papel, no piso da faixa indicativa sugerida.

Quero-Quero (LJQQ3) avançava 0,3%, também estreando na bolsa paulista nesta segunda-feira, após o IPO da rede de varejo de material de construção e artigos para o lar sair a 12,65 por ação, no centro da faixa indicativa.