Mercados

Ibovespa opera em alta com avanço de bancos; Marfrig e BRF sobem com China

09 set 2019, 12:02 - atualizado em 09 set 2019, 12:02
Mercados Ibovespa 4
Bolsa paulista subia 1,05%, a 104.018,60 pontos nesta manhã (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

A bolsa paulista mantinha o viés positivo nesta segunda-feira, com a alta do Ibovespa mais uma vez guiada por ações de bancos, além de empresas de alimentos, com destaque para os papéis de Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3) após liberação de novas fábricas para exportação à China.

Às 11:45, o Ibovespa subia 1,05%, a 104.018,60 pontos. O volume financeiro somava 4,2 bilhões de reais. Na última semana, o Ibovespa acumulou alta de 1,78%.

A equipe da XP Investimentos destacou as atenções dos mercados estão voltadas para novas medidas de estímulos dos bancos centrais globais para fazer frente à desaceleração da atividade econômica, em particular a autoridade monetária norte-americana, conforme nota a clientes.

Nesse sentido, favoreciam algum apetite a risco as declarações do chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, na última sexta-feira de que o BC dos EUA continuará agindo “conforme apropriado” para sustentar a expansão econômica da maior economia do mundo.

“As afirmações de Powell corroboram expectativas de que o Fed deverá reduzir as taxas de juros em suas próximas reuniões, o que beneficia bolsas como um todo, principalmente em mercados emergentes como o Brasil”, avaliou a equipe de estratégia e análise da XP, comandada por Karel Luketic.

Destaques

Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3) subiam 6% e 2,8%, respectivamente, entre as maiores altas do Ibovespa, com novas fábricas de ambas as empresas entre os novos estabelecimentos do país habilitados para exportar carnes à China. Minerva, que não está no Ibovespa e também teve plantas liberadas, valorizava-se 4,6%. JBS (JBSS3) caía 0,3%.

Usiminas (USIM5) avançava 5,2%, em sessão positiva para papéis de mineração e siderurgia na bolsa paulista, tendo de pano de fundo a alta dos preços do minério de ferro e do aço na China, guiada por um movimento de Pequim para aumentar a liquidez e fortalecer sua economia e com expectativas de mais estímulos. Vale (VALE3) subia 1,5%.

Itaú Unibanco (ITUB4) tinha elevação de 2,9%, engatando a quarta alta seguida, com os bancos mantendo a recuperação, apoiados, entre outros fatores, em apostas de liberação de compulsório pelo Banco Central. Bradesco (BBDC4) subia 2,1% e Santander (SANB11) apreciava-se 2,5%.

Banco do Brasil (BBAS3) subia 1,9%, tendo no radar que analisa alternativas para incrementar atuação no mercado de capitais, e que isso pode incluir reorganização da estrutura do banco de investimentos e eventuais parcerias. Na sexta-feira, Reuters noticiou que BB e UBS estão em negociações avançadas para uma joint venture em banco de investimento.

Petrobras (PETR3PETR4) valorizava-se 1,5%, favorecida pela alta dos preços do petróleo no exterior. A companhia também anunciou nesta segunda-feira o início de uma oferta para a troca de sete títulos antigos por novos com vencimento em 2030 ou recompra dos papéis.

B2W (BTOW3) e Magazine Luiza (MGLU3) recuavam 1,8% e 1,9%, respectivamente, assim como Via Varejo (VVAR3) perdia 1,2%, dando continuidade ao ajuste negativo no mês.

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