Ibovespa nas máximas: Gringos entram com R$ 3 bi; até onde vai índice?
Os investidores internacionais voltaram a investir com força na bolsa brasileira, com ingresso de R$ 3 bilhões só nas últimas cinco sessões, nota o Itaú BBA.
Com isso, entraram R$ 4,1 bilhões no mês até o momento e R$ 10,8 bilhões desde o pico de resgates em meados de junho. Apesar disso, no ano houve saída de R$ 32,5 bilhões em fluxo internacional.
Já os investidores institucionais locais permanecem como vendedores líquidos, com uma saída de R$ 8,6 bilhões até agora neste mês.
O Ibovespa renova máximas. Contudo, Wall Street limita a extensão dos ganhos.
Os investidores locais reagem às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
No exterior, os destaques são o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, em inglês) na zona do euro e balança comercial no Japão, enquanto o mercado aguarda a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed que será divulgada amanhã.
As expectativas são em relação ao guidance (as projeções) para a reunião de setembro, na qual o Federal Reserve deve dar início ao seu afrouxamento monetário.
No entanto, o mercado está ansioso para o Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole, no final da semana, quando Jerome Powell tem um discurso marcado.
Ibovespa: análise gráfica indica alta
Segundo os analistas gráficos do Itaú BBA, o índice está em tendência de alta no curto prazo e venceu mais uma batalha marcando nova máxima histórica e a maioria dos índices setoriais da B3 como SMLL, INDX, IEEX, ICON e IFCN superaram a máxima da semana passada.
Do lado internacional, outro vento a favor, os dois principais índices americanos SP500 e Nasdaq superaram a máxima obtida em 1º de agosto, diminuindo a pressão vendedora.
“Depois de um rali de duas semanas, o mercado continua esticado e mostra até o momento força de que pode continuar a subida. Frente a isso: é um olho na compra e o outro no stop para proteger os ganhos dos últimos pregões”, destaca o analista Fábio Perina.