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Ibovespa mostra fraqueza com negociações sobre medidas econômicas no radar

25 ago 2020, 11:26 - atualizado em 25 ago 2020, 11:26
Ibovespa Ações B3 Circuit Breaker
Às 11:01, o Ibovespa caía 0,22 %, a 102.074,07 pontos. O volume financeiro era de 4,29 bilhões de reais (Imagem: Reuters/Rahel Patrasso

A bolsa paulista mostrava alguma fraqueza nesta terça-feira, após o Ibovespa fechar com sinal positivo nos últimos três pregões, enquanto investidores avaliam negociações sobre medidas econômicas para o país e monitoram os mercados no exterior.

Às 11:01, o Ibovespa caía 0,22 %, a 102.074,07 pontos. O volume financeiro era de 4,29 bilhões de reais.

Do ponto de vista gráfico, a equipe da Ágora Investimentos observou que o Ibovespa começou a semana mantendo-se acima dos 100 mil pontos, mas que segue com um processo de “lateralização” que já perdura por mais de um mês.

Na cena local, o governo adiou anúncio de medidas econômicas previsto inicialmente para esta terça-feira, que devem incluir, entre outras, a criação do Renda Brasil, programa social previsto para ampliar o alcance do Bolsa Família.

Apesar do potencial efeito na recuperação da atividade econômica do país, agentes financeiros também aguardam detalhes finais do pacote para avaliar os efeitos nas contas públicas, que vêm ocupando cada vez mais a atenção do mercado.

“Na medida em que avançamos para o final do terceiro trimestre, o fiscal vem fazendo cada vez mais preço e as perspectivas seguem preocupantes”, observou a equipe do BTG Pactual em comentário a clientes.

No exterior, o S&P 500 renovou máxima nos primeiros negócios, após autoridades dos Estados Unidos e da China reafirmarem seu compromisso com a Fase 1 de seu acordo comercial, em sessão de variações discretas em Wall Street.

Os preços do petróleo se valorizavam, em meio a cortes de produção na costa do Golfo dos EUA pela previsão de que a tempestade tropical Laura deve se tornar um furacão.

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Destaques

Rumo (RAIL3) valorizava-se 4,19%, após precificar na segunda-feira oferta de ações a 21,75 reais por papel, o que resultou em aumento de capital de 6,4 bilhões de reais, que serão, em parte, destinados a pagamento de outorgas.

Yduqs (YDUQ3) subia 2,5%, em sessão de recuperação após figurar entre as maiores perdas na véspera, com resultado trimestral previsto para quarta-feira, após o fechamento da bolsa. No setor, COGNA ON perdia 0,16%.

IRB (IRBR3) valorizava-se 2,02%, também reagindo após ficar entre os destaques da ponta negativa no pregão anterior, com o balanço do segundo trimestre agendado para sexta-feira, após o fechamento.

Eletrobras (ELET3) e Eletrobras (ELET6) recuavam 2,62% e 0,91%, respectivamente, em meio a ajustes após forte alta na segunda-feira em meio a noticiário mais favorável sobre a privatização da elétrica.

Vale (VALE3) caía 1,6%, com o setor de mineração e siderurgia como um todo em baixa, na esteira da queda dos preços de aço e minério de ferro na China. A Vale informou que a Previ reduziu a participação na companhia.

Petrobras (PETR3) mostrava estabilidade, após valorização na véspera, apesar da alta dos preços do petróleo no mercado internacional. Petrobras (PETR4) subia 0,17%.

Banco do Brasil (BBAS3) mostrava acréscimo de 0,24%, em sessão mista para bancos do Ibovespa, com Itaú Unibanco (ITUB4) perdendo 0,33% e Bradesco (BBDC4) com variação negativa de 0,05%.