Ibovespa melhora com NY e recuperação de Vale, mas ainda caminha para perda na semana
O Ibovespa reagia e rondava os 118 mil pontos nesta sexta-feira, acompanhando a melhora de Wall Street, enquanto Sabesp disparava em meio a expectativas ligadas à privatização de empresa paulista de saneamento básico.
Às 14:47, o Ibovespa subia 0,49%, a 117.739.47 pontos. Mais cedo, no pior momento, caiu quase 1%, para 116.040,34 pontos.
O volume financeiro somava 18 bilhões, em sessão também marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações.
Apesar da melhora, o Ibovespa ainda acumulava uma perda na semana de cerca de 2,9%, que se confirmada será o maior queda semanal desde fevereiro.
Nos últimos pregões, a aversão a risco prevaleceu em meio a receios sobre o começo da retirada de estímulos monetários nos EUA ainda neste ano e o ritmo da recuperação econômica global, além dos persistentes ruídos políticos e fiscais no Brasil.
Em Nova York, o sinal positivo prevalecia, com o S&P 500 em alta de 0,79%, apoiado principalmente por ações do setor de tecnologia, embora ainda caminhe para uma performance negativa no acumulado da semana.
No pregão brasileiro, Sabesp saltava de 9%, após declarações do recém-nomeado secretário de Projetos e Ações Estratégicas de São Paulo, o deputado federal Rodrigo Maia (sem partido-RJ), sobre a empresa.
“Acho que é uma coisa simbólica organizar a privatização, a concessão, deixar isso organizado até o fim da minha gestão.”
A recuperação da Vale (VALE3), que subia 1%, também fortalecia o Ibovespa, com a trégua na queda dos preços do minério de ferro na China abrindo espaço para uma recuperação após a ação cair quase 10% na semana até a véspera.
Na ponta negativa, Itaú Unibanco (ITUB4) caía 0,8% entre as principais pressões de baixa, assim como Petrobras (PETR4), que recuava 1%, na esteira do declínio dos preços do petróleo no mercado externo.
Lojas Renner (LREN3) também figurava entre as maiores quedas, com declínio de 1,2%, após sofrer ataque cibernético na véspera, divulgando nesta sexta-feira que ainda trabalhava para restabelecer as operações de e-commerce.