Ibovespa: IRBR3 derrete mais de 12% e tem pior desempenho do dia; construtoras voltam a brilhar
O Ibovespa (IBOV) foi na contramão de Wall Street e fechou em alta de 0,42% nesta sexta-feira (2), a 110.864,24 pontos.
As construtoras voltaram a movimentar o índice hoje, com Eztec (EZTC3), JHSF (JHSF3), Cyrela (CYRE3) e MRV (MRVE3) disparando mais de 7%. Os papéis do setor se beneficiaram com o recuo dos juros em meio à expectativa do fim do ciclo de aperto monetário no Brasil. Além disso, a Caixa Econômica Federal ampliou o prazo máximo para financiamento no programa Casa Verde e Amarela, de 30 a 35 anos.
Braskem (BRKM5) também subiu forte nesta sexta. As ações encerraram em alta de 6,84%, a R$ 32,51, após o Citi elevar a recomendação para “compra”. Além disso, a notícia de que a J&F, holding de investimentos da família Batista, dona da JBS (JBSS3), avalia fazer uma proposta para comprar a petroquímica.
Dentre os destaques negativos, as varejistas Americanas (AMER3) e Via (VIIA3) caíram mais de 3%, enquanto a Petz (PETZ3) recuou 3,88%.
O IRB (IRBR3) teve o pior desempenho do dia. Os papéis derreteram 12,86% e fecharam cotados a R$ 1,22 cada. Com isso, a resseguradora está em seu pior patamar histórico.
A companhia precificou a oferta pública subsequente de distribuição primária de ações, com esforços restritos de distribuição.
A operação resultou em um preço de R$ 1 por ação, com a emissão de 1,2 milhão de novas ações. Com isso, a oferta totalizou R$ 1,2 bilhão.
Na maior baixa desta sexta, o IRB atingiu R$ 1,08.
PRIO (PRIO3) encerrou em alta de 2,02%, enquanto Dommo (DMMO3) caiu 3,45%. As empresas anunciaram um acordo de venda da Dommo para a PRIO.
Para cada ação ordinária da Dommo, os acionistas vão receber 0,05 ação ordinária da PRIO, ou R$ 1,85, um prêmio de 6% sobre o fechamento do pregão de quinta.
Petrobras (PETR4) fechou em queda de 1,27%. Vale (VALE3) voltou a cair, desta vez 1,52%. Os bancos deram suporte ao Ibovespa.
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