Ibovespa: IRBR3 derrete 14% e atinge menor patamar histórico; MRVE3 e CYRE3 saltam
O Ibovespa (IBOV) fechou o pregão desta quinta-feira (1º) em alta, afastando-se do movimento mais fraco dos mercados americanos.
O índice fechou com valorização de 0,81%, a 110.405,30 pontos.
As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) ganharam fôlego e ajudaram a dar suporte ao Ibovespa hoje. Os papéis avançaram 1,8% (ordinária) e 1,87% (preferencial). A estatal anunciou mais uma redução no preço da gasolina vendida a distribuidoras, desta vez de 7%.
Ontem, o presidente da República, Jair Bolsonaro, sinalizou que a companhia daria uma boa notícia sobre combustíveis na semana.
Além da Petrobras, os bancos contribuíram para a trajetória positiva do Ibovespa, mitigando a baixa dos papéis do setor de mineração e siderurgia.
Na ponta negativa, IRB (IRBR3) foi o destaque do dia. A ação renovou mínima histórica após despencar 14,63%, a R$ 1,40. A companhia precifica hoje sua oferta de ações, que pode levantar até R$ 1,2 bilhão.
A operação é uma das ferramentas encontradas pela administração para não ser enquadrada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), que exige capital mínimo.
A Eleven disse, em comentário enviado a clientes, que o IRB está entre a cruz e a espada, pois a oferta é uma notícia negativa, mas a não captação dos recursos é o pior cenário.
Além do IRB, as ações do Pão de Açúcar (PCAR3) caíram forte – mais de 5% -, seguidas pelas quedas de mais de 2% de Embraer (EMBR3) e Petz (PETZ3).
As construtoras MRV (MRVE3) e Cyrela (CYRE3) lideraram as valorizações do Ibovespa nesta quinta, com a primeira empresa saltando 7,59% e a segunda 6,92%.
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