Ibovespa inicia semana com pregão a meio mastro, atento a fatores locais e externos
O Ibovespa inicia a semana com um pregão a meio mastro, já que esta segunda-feira (14) é véspera de feriado nacional, o que tende a enxugar a liquidez dos negócios na B3 ao longo do dia. Aliás, os investidores devem começar a se preparar para sessões de baixo volume financeiro, com o início da Copa do Mundo a partir de domingo (20).
Até lá, os ativos locais monitoram o noticiário político, em meio à transição de governo, mas sem descuidar do cenário internacional, onde os sinais de alívio da inflação nos Estados Unidos animaram. Ainda assim, os mercados aguardam um tom mais maduro por parte do presidente eleito, ao mesmo tempo em que é cedo para o Federal Reserve declarar vitória contra a alta dos preços.
Além disso, o provável controle dos republicanos na Câmara dos Representantes tende a paralisar a agenda do governo Biden, em um momento delicado da economia norte-americana. Com isso, os riscos prevalecem e qualquer movimento de consolidação dos mercados globais tende a ser de curto prazo – com um viés negativo para o longo prazo.
Ibovespa vê China em destaque
Lá fora, o destaque do dia fica com a China. Depois de anunciar medidas de alívio à covid-19, o governo chinês tomou providências para ajudar o combalido setor imobiliário. Trata-se de mais um ajuste de Pequim para tentar contornar os desvios da economia, em meio ao consumo estagnado – tanto interno quanto externo.
Aliás, o maior festival de compras do mundo, conhecido como “Dia dos Solteiros” (双十一) reforça os sinais de alerta de demanda fraca. Pela primeira vez, o Alibaba decidiu não divulgar os resultados completos de vendas, após previsões de que o número pode sofrer um declínio sem precedentes nos 14 anos de história do evento.
Ainda assim, a bolsa de Hong Kong fechou em alta hoje, enquanto Seul e Tóquio caíram. Entre as commodities, o petróleo também recua, enquanto o minério de ferro saltou 3% no mercado futuro chinês (Dalian). Já no Ocidente, o sinal negativo prevalece nos índices futuros em Nova York, indicando um dia misto na B3. A conferir.
A seguir, veja o desempenho dos mercados financeiros por volta das 7h55:
EUA: o futuro do Dow Jones caía 0,34%; o do S&P 500 recuava 0,48%; enquanto o Nasdaq tinha queda de 0,78%;
Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 oscilava com +0,06%; a bolsa de Frankfurt ganhava 0,15%; a de Paris tinha alta de 0,16%, enquanto a de Londres subia 0,34%
Câmbio: o índice DXY tinha alta de 0,83%, a 107.18 pontos; o euro caía 0,57%, a US$ 1,0295; a libra cedia 0,65%, a US$ 1,1760; o dólar tinha alta de 1,27% ante o iene, a 140,57 ienes.
Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,886%, de 3,819% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,382%, estável em relação à sessão anterior
Commodities: o futuro do ouro caía 0,66%, a US$ 1.758,10 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI caía 0,83%, a US$ 88,22 o barril; o do petróleo Brent recuava 0,67%, a US$ 95,35 o barril; o contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado em Dalian (China) fechou em alta de 3,01%, a 718 yuans a tonelada métrica.
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