Ibovespa (IBOV) vira a ‘folhinha’ para junho depois de vencer maio graças ao Brasil
O Ibovespa (IBOV) vira a folhinha para o mês de junho depois de ter encerrado maio em grande estilo. A bolsa brasileira saiu vencedora no mês passado graças ao Brasil. Os sinais de desaceleração da inflação sustentam a tese de cortes na taxa Selic em breve, alimentando o apetite por risco.
Hoje, os números do Produto Interno Bruto (PIB) devem corroborar a força da economia brasileira, em meio a dados robustos de atividade e emprego. Além disso, o avanço da proposta do novo arcabouço fiscal retira um fator de incerteza, dando ritmo aos mercados locais.
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Ibovespa foge da tese global
Com isso, as negociações políticas em Brasília e em Washington têm tido pouco impacto sobre os preços dos ativos, tanto aqui quanto lá. Os investidores apostam em uma solução negociada, ainda que nos acréscimos do segundo tempo – sem precisar ir para os pênaltis.
E os presidentes Lula e Joe Biden também saíram vitoriosos. A Câmara aprovou ontem a Medida Provisória (MP) que reestrutura os ministérios, ao passo que o teto da dívida dos Estados Unidos deve ficar mais alto até o próximo dia 5, evitando assim um calote (“default”).
Daí, então, os mercados voltam a transitar entre a narrativa de inflação e a da desaceleração econômica – ou, quiçá, uma recessão. Porém, seja qual for a tese triunfante, o Brasil vive um cenário oposto e tanto o Ibovespa quanto o dólar devem continuar tirando proveito dessa perspectiva local mais otimista.
Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h35:
EUA: o futuro do Dow Jones subia 0,14%; o do S&P 500 avança 0,24% e o do Nasdaq oscilava com +0,04;
NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) subia 0,21% no pré-mercado; entre os ADRs, os da Petrobras subiam 0,26%, enquanto os da Vale avançavam 0,55%;
Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,79%; a bolsa de Frankfurt tinha alta de 1,13%, a de Paris crescia 0,75% e a de Londres avançava 0,44%;
Ásia: a Bolsa de Tóquio fechou em alta de 0,84%; na China, a Bolsa de Xangai ficou estável, enquanto a de Hong Kong teve leve baixa de 0,10%;
Câmbio: o índice DXY tinha baixa de 0,17%, 104.13 pontos; o euro subia 0,22%, a US$ 1,0712; a libra tinha alta de 0,12%, a US$ 1,2458; o dólar subia 0,20% ante o iene, a 139,62 ienes;
Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,674%, de 3,647% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,444%, 4,411% na mesma comparação;
Commodities: o futuro do ouro tinha baixa de 0,08%, a US$ 1.980,50 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI caía 0,50%, a US$ 67,76 o barril; o do petróleo Brent recuava 0,44%, a US$ 72,27 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (setembro) fechou em alta de 3,13% em Dalian, a 724,50 yuans (após ajustes).