Ibovespa (IBOV) vai operar acima dos 136 mil pontos? Veja o que esperar
No último pregão, o Ibovespa (IBOV) teve um dia memorável: o principal índice da bolsa brasileira renovou a máxima intradia histórica, aos 136.179,21 pontos. Embora tenha perdido um pouco do fôlego, o Ibov ainda conseguiu fechar no seu maior nível da história, aos 135.777 pontos.
Os investidores devem testar essas máximas, vendo até onde a bolsa brasileira consegue ir com uma melhora no humor do mercado. O motivo é a expectativa de um corte de juros nos Estados Unidos em setembro, o que levou a uma retomada do interesse dos investidores estrangeiros, além de um recuo do dólar, influenciado pela valorização da maioria das moedas emergentes.
Os economistas também revisaram para baixo as suas projeções de inflação para 2025. O Relatório Focus desta semana aponta para um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 3,91%, ante os 3,97% da semana passada. Isso ajudou na queda dos juros futuros.
Por outro lado, segundo os analistas ouvidos pelo Money Times, mesmo com o rali recente, a bolsa brasileira segue ‘barata’. A considerar o múltiplo de lucro (P/L), a bolsa está sendo negociada abaixo de 8x P/L, de acordo com os especialistas — abaixo, portanto, da média histórica de 11x.
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O que esperar de Wall Street
A agenda de indicadores internacional ganha um pouco de emoção com a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, em inglês) na zona do euro e balança comercial no Japão. Além disso, também tem dados de inflação ao produtor na Alemanha e estoques de petróleo nos Estados Unidos.
No entanto, a expectativa dos investidores é com a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) que será divulgada amanhã.
O Federal Reserve deve falar mais sobre o guidance (as projeções) para a reunião de setembro, quando deve começar o seu afrouxamento monetário. No entanto, o mercado está ansioso mesmo é para o Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole, no final da semana, quando Jerome Powell tem um discurso marcado.
Também mexe com o dia a negociação de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Ontem, os preços do petróleo caíram mais de 2% — o Brent, que é referência internacional, recuou 2,54%, aos US$ 77,66 o barril; já o WTI, que é referência nos EUA, caiu 2,97%, aos US$ 74,37 o barril.
Nesta manhã, a commodity segue em queda, em torno de 0,30%. As bolsas internacionais operam mistas, enquanto os futuros de Wall Street avançam.
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Morning Times: Confira os mercados na manhã desta terça-feira (20)
Bolsas asiáticas
- Tóquio/Nikkei: +1,80%
- Hong Kong/Hang Seng: -0,33%
- China/Xangai: -0,93%
Bolsas europeias (mercado aberto)
- Londres/FTSE100: -0,69%
- Frankfurt/DAX: -0,02%
- Paris/CAC 40: +0,11%
Wall Street (mercado futuro)
- Nasdaq: +0,20%
- S&P 500: +0,10%
- Dow Jones: +0,01%
Commodities
- Petróleo/Brent: -0,31%, a US$ 77,42 o barril
- Petróleo/WTI: -0,33%, a US$ 73,42 o barril
- Minério de ferro: +1,21%, a US$ 99,46 por tonelada em Dalian
Criptomoedas
- Bitcoin (BTC): +4,89%, a US$ 60.863
- Ethereum (ETH): +3,04%, a US$ 2.659
Boa terça-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!