Ibovespa (IBOV) vai fechar última semana de agosto no azul? Índice futuro oscila, enquanto dólar sobe
O Ibovespa futuro abriu o pregão desta segunda-feira (28) em queda de 0,12%, a 118.900 pontos. Contudo, por volta das 09h07, o índice virou para alta de 0,10%, a 119.196 pontos. Já o dólar amanheceu em alta e avançava 0,12%, cotado a R$ 4,8790, por volta das 09h.
Ontem, o ânimo dos investidores melhorou e ajudou a levantar o Ibovespa (IBOV), que fechou em alta de 1,11%, a 117.120,98 pontos, seguindo o bom humor em Wall Street e após notícias positivas de apoio na China.
Hoje, a agenda de indicadores econômicos está esvaziada no Brasil. No entanto, o investidor deve reagir à decisão do governo de taxar fundos exclusivos e investimentos offshore.
Já a agenda do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, esteve cheia e, durante uma palestra no Warren Day, ele lembrou que a melhora das condições financeiras, como a oferta de crédito, ajuda em queda sustentável da Selic.
No entanto, ele também destacou que, mesmo com arcabouço fiscal, a projeção de gastos para os próximos anos é mais alta que nos demais países emergentes. Campos Neto ainda apontou que a meta de zerar o déficit público em 2024 pressupões que haverá um aumento de arrecadação e isso pode impactar a inflação.
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Mercados lá fora
A agenda de indicadores de hoje dá início à bateria de dados de emprego nos Estados Unidos, começando pelo relatório JOLTs. O mercado está de olho nesses e nos próximos números, já que o mercado de trabalho aquecido é uma dos fatores que vem pressionando a política monetária norte-americana.
Durante o seu discurso no Simpósio de Jackson Hole, o presidente de Federal Reserve, Jerome Powell, alertou que a inflação segue em um patamar muito elevado e que uma alta a mais nas taxas de juros pode ser necessária.
Em Nova York, às 9h, os futuros de S&P 500, Dow Jones e Nasdaq recuavam 0,07%, 0,08% e 0,11%, respectivamente.
Analistas da Guide Investimentos avaliam que o restante da semana promete ser mais volátil, com dados de mercado de trabalho e inflação sendo divulgados nos EUA.
*Com Juliana Américo