Ibovespa (IBOV) testa os 113 mil pontos com payroll mais alto; veja os indicadores desta sexta (2)

A semana termina com um dos dados de emprego mais importante dos Estados Unidos. Depois de outros três relatórios serem divulgados nos últimos dias, chegou a vez do payroll, que mede a criação de emprego nos setores público e privado.

O indicador veio bem acima das projeções do mercado o que sugere para um mercado de trabalho aquecido. No entanto, uma desaceleração nos salários ainda mantém as apostas de uma pausa no ciclo de alta dos juros por parte do Fed.

Por volta das 12h, o Ibovespa (IBOV) subia 1,87%, a 112.629 pontos. Já em Wall Street, Nasdaq subia 1,03%, S&P 500 subia 1,12% e Dow Jones acelerava a 1,41%.

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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta sexta-feira (2)

Brasil
A produção industrial caiu 0,6% em abril e apresentou recuo de 2,7% quando comparado com o mesmo período do ano passado. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam para uma desaceleração do setor ante a alta de 1,0% em março, quando interrompeu dois meses de perdas.

Já a venda de veículos recuaram 5,6% em maio quando comparado com o mesmo período do ano passado, totalizando de 176.491 unidades, segundo a Fenabrave. Na comparação com abril, os emplacamentos no mês passado subiram 9,8%, avançando 9,3% nos cinco primeiros meses do ano.

Por fim, a Fipe divulgou os dados do Índice de Preço ao Consumidor na cidade de São Paulo. O indicador subiu 0,20% no mês de maio, desacelerando em relação ao valor registrado em abril (+0,43%).

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Estados Unidos
Os Estados Unidos criaram 339 mil vagas de emprego em maio, segundo o relatório payroll. O resultado ficou acima da expectativa do mercado de criação de 200 mil postos de trabalho. Os dados de emprego de abril foram revisados para cima, mostrando a criação de 294 mil vagas, de mais 253 mil postos de trabalho na leitura original do payroll.

Os números de emprego sinalizam que o mercado de trabalho nos EUA segue forte e colocam em xeque os planos do Federal Reserve de encerrar o ciclo de alta dos juros.

*Com Reuters e BDM