Ibovespa (IBOV) sobe junto com Wall Street na espera do Fed; veja os indicadores desta terça (13)
A agenda brasileira até teve indicadores, mas a atenção do mercado esteve voltada para a inflação dos Estados Unidos. O CPI apresentou melhoras no mês de maio, fortalecendo as apostas de uma pausa no aperto monetário. Amanhã, o Federal Reserve define o futuro da taxa de juros.
Por volta das 11h50, o Ibovespa (IBOV) subia 0,08%. Já em Wall Street, Nasdaq subia 0,53%, S&P 500 subia 0,62% e Dow Jones avançava a 0,53%.
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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta terça-feira (13)
Brasil
Em abril, a produção industrial caiu 0,6%, ante o mês de março. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dez dos 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional registraram queda. A maior queda foi no Amazonas (-14,2%).
Já o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de maio apontou para um novo recorde na safra em 2023, após alta de 16,1% no ano. Ao todo, foram 305,4 milhões de toneladas.
Por fim, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) da 1ª quadrissemana de junho de 2023 não registrou variação e acumula alta de 2,32% nos últimos 12 meses, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Estados Unidos
O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) perdeu força em maio, desacelerando-se em relação a abril.
O CPI subiu 0,1% na base mensal e avançou 4,0% no confronto anual. No caso da base mensal, o resultado ficou em linha com as expectativas do mercado, de +0,1%. Já o dado anual veio ligeiramente abaixo do consenso de +4,1%. Em abril, a inflação havia registrado aumentos de 0,4% no mês.
A desaceleração da inflação americana em maio veio alinhada a falas recentes de membros do Federal Reserve sobre a possibilidade de uma pausa nos aumentos de juros para avaliar a situação da economia.
Europa
Na Alemanha, foi registrada uma melhora na confiança dos investidores em junho. O índice de sentimento econômico do instituto de pesquisa econômica ZEW permaneceu em -8,5 pontos, contra -10,7 pontos em maio. A melhora ocorreu após três meses consecutivos de queda.
Já a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve quase estável a sua previsão de crescimento da demanda global por petróleo em 2023 pelo quarto mês consecutivo. Para o cartel, a demanda global aumentará em 2,35 milhões de barris por dia (bpd), ou 2,4%. No mês passado, a previsão era de 2,33 milhões de bpd.
*Com Reuters e BDM