Ibovespa (IBOV) sobe com medidas econômicas da China e dados dos EUA; veja os indicadores desta terça (18)
Por Juliana Américo e Vitória Pitanga
A agenda de indicadores brasileira está ligeiramente esvaziada, dando espaço para os dados econômicos vindos dos Estados Unidos e para as medidas de estímulo ao consumo de bens e serviços por parte da China.
O índice de referência S&P 500 descolou dos demais índices de Wall Street e abriu em queda. Os investidores estão digerindo balanços corporativos do Morgan Stanley e Bank of America.
Por volta das 12h20, o Ibovespa (IBOV) subia 0,22%. Já em Wall Street, Nasdaq caia 0,14%, S&P 500 subia 0,35% e Dow Jones acelerava a 1,02%.
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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta terça-feira (18)
Brasil
O IPC Fipe, índice que mede a inflação na cidade de São Paulo, caiu -0,01% na segunda quadrissemana do mês de julho. Já o IPC-S, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,07% no mesmo período e acumula alta de 3,53% nos últimos 12 meses.
Do lado da indústria, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que o setor viu o desempenho cair 5,3 pontos em junho. Com isso, a sondagem da indústria passou de 51,6 pontos para 46,3.
EUA
Nos Estados Unidos, o Índice de Produção Industrial apresentou uma queda inesperada de 0,5% no mês de junho. Trata-se do segundo mês consecutivo de desaceleração. Mas, apesar disto, houve um avanço de 0,7% na taxa anual no segundo trimestre.
Já a produção manufatureira apontou uma queda de 0,3% no mês passado, mas avançou 1,5% no segundo trimestre. Os índices de mineração (0,2%) e utilidades (2,6%) também caíram.
As vendas no varejo norte-americano subiram 0,2% em junho, ante 0,3% em maio. O resultado ficou abaixo das projeções de 0,6%. Segundo o Departamento de Comércio, os dados de maio foram revisados e as vendas aumentaram 0,5%, em vez dos 0,3% relatados anteriormente.
Sem contar os setores de automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentação, as vendas no varejo cresceram 0,6%. Conforme dados revisados, houve um avanço de 0,3%, ao invés dos 0,2% relatados anteriormente.
Por fim, o Índice de Confiança das Construtoras dos Estado Unidos registrou um ganho de 56 pontos, dentro do consenso, ante 55 em junho. Trata-se do sétimo mês consecutivo a marcar o nível mais alto desde junho do ano passado.
Segundo a Associação Nacional de Construtores de Casas (NAHB, na sigla em inglês), o baixo estoque está mantendo a demanda sólida por novas casas. Isso ajudou no aumento na confiança dos construtores, apesar de o setor continuar lutando com o aumento das taxas de hipotecas, custos elevados de construção e disponibilidade limitada de lotes.
Ásia
Na China, 11 medidas foram anunciadas pelo governo nesta terça-feira. O objetivo é estimular o consumo de bens e serviços, após dados do Produto Interno Bruto (PIB) terem sido fracos. Segundo comunicado do ministério chinês do Comércio, as empresas terão o incentivo de instituições financeiras para desenvolver plataformas de prestação de serviços online, enquanto famílias para crédito ao consumo e governos locais para a reforma de moradias.
*Com Reuters e BDM