Ibovespa (IBOV) se descola dos mercados internacionais e fecha em alta de 0,96%
O Ibovespa (IBOV) quebrou a sequência de queda que vinha apresentando nas últimas sessões e terminou em alta nesta terça-feira (22), descolando-se das bolsas de fora, que viveram um dia de forte pressão por conta das tensões na Ucrânia.
O índice apresentou valorização de 0,96%, a 112.794 pontos, de acordo com dados preliminares.
O Ibovespa futuro teve ganhos de 0,82%, a 114.150 pontos.
O desempenho positivo do mercado de ações brasileiro foi sustentado pelas ações da Vale (VALE3). Os papéis da Petrobras (PETR3;PETR4), que iniciaram a sessão em alta expressiva, perderam força no meio do dia e fecharam no campo negativo, afetados, segundo o economista e sócio da BRA Alexsandro Nishimura, por falas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticando a “dolarização” sobre os preços dos combustíveis.
Os preços do petróleo chegaram perto de atingir os US$ 100 o barril, mas foram desacelerando os ganhos no início da tarde.
A maior baixa do Ibovespa, no entanto, ficaram para as units Inter (BIDI11), que recentemente divulgou seus resultados trimestrais. As ações da Americanas S.A. (AMER3) também apresentaram queda expressiva. Os sites Americanas.com e Submarino continuam fora do ar.
Nesta terça, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu regiões separatistas na Ucrânia e ordenou a entrada de tropas na região das repúblicas autoproclamadas independentes, desencadeando uma reação em massa de países ocidentais, que começaram a impor sanções sobre Moscou.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por exemplo, anunciou há pouco o primeiro pacote de sanções do país contra o governo russo, citando o início de uma invasão russa da Ucrânia. As sanções a serem impostas envolvem os bancos russos e a dívida soberana do país.