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Ibovespa (IBOV) salta mais de 1% e vai a 110 mil pontos; tem espaço para mais?

10 ago 2022, 12:28 - atualizado em 10 ago 2022, 12:28
B3, Ibovespa, Mercados, Ações
Do lado da baixa, o índice encontra suportes em 107.800 e 105.500 pontos (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa salta mais de 1,37%, a 110.103,15 pontos, cravando a sétima alta seguida após dados dos Estados Unidos mostrarem alívio na inflação.

Em Wall Street,

  • Nasdaq dispara 2,75%;
  • S&P 500 salta 2,01%;

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) desacelerou a alta anual para 8,5%, de 9,1% na leitura do mês anterior. O número dá pistas de que o ‘pior’ já passou.

O resultado foi puxado pelo preço da gasolina, que caiu 7,7% em julho. Para Paul Ashworth, economista chefe da Capital Economics, o aprofundamento da queda do petróleo deve gerar uma deflação de até 11% em agosto do preço da gasolina vendido nas refinarias.

O mercado, de acordo com o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, recebeu o dado de forma positiva, com a leitura de uma política monetária mais branda pelo banco central dos EUA em algum momento no futuro.

No Brasil, o alívio na inflação no curto prazo, com deflação no IPCA no mês passado, reforça a avaliação de que o Banco Central pode ter encerrado o ciclo de alta da Selic nos atuais 13,75% ou finalizará o ajuste na próxima reunião.

Para a equipe do Itaú BBA, o índice a segue em tendência de alta no curto prazo e está na região da média móvel 200 períodos, por volta dos 108.500 pontos. O próximo objetivo está no topo em 112.800 pontos.

Do lado da baixa, o índice encontra suportes em 107.800 e 105.500 pontos.

“O índice está mostrando resiliência, enquanto os índices americanos dão sinais de um movimento de realização de lucros. Alguns ativos ainda têm espaço para recuperar parte das fortes quedas dos últimos meses”, coloca.

Por ora, o Itaú indica avaliar ativos que possam iniciar uma tendência de alta no gráfico diário para embarcar nesse possível movimento, assumindo um risco calculado.

Com Reuters 

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.