Morning Times

Ibovespa (IBOV) rumo ao oitavo pregão consecutivo de altas; o que esperar do mercado

15 ago 2024, 7:28 - atualizado em 15 ago 2024, 7:28
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Ibovespa está próximo do seu patamar máximo histórico, com sentimento de risco global diminuindo. (Imagem: Getty Images Signature/Canva)

Do lixo ao luxo. É assim que o Ibovespa (IBOV) pode ser descrito nesses últimos 10 dias. O principal índice da bolsa brasileira deixou o patamar de 125.270 ponto para chegar aos gloriosos 133.318 pontos — são mais de oito mil pontos em sete pregões.

Agora, o mercado fica na expectativa: será que o Ibov segue rumo ao oitavo pregão de ganhos? E o mais importante, será que ele supera a sua máxima histórica de 134.193 pontos, atingida em 27 de dezembro de 2023?



O bom momento da bolsa brasileira é resultado de um alívio no sentimento do risco global. A visão de que os Estados Unidos estariam a beira de uma recessão diminuiu conforme os dados mostram um movimento de desinflação. Com isso, o início do afrouxamento monetário do Federal Reserve está cada vez mais perto.

Ontem, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% na base mensal, mas desacelerou para 2,9% na anual. O que divide o mercado agora é o tamanho do corte de juros em setembro. O monitor CME FedWatch, mostra que as apostas de um corte de 0,25 ponto percentual aumentaram, ante aqueles que projetavam um reajuste mais robusto, de 0,50 pp.

Além disso, as tensões no Oriente Médio não diminuíram, mas estão um pouco mais estáveis, enquanto o Irã não ataca Israel, em represália às mortes de alto comandante do Hezbollah e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh.

Para hoje, o mercado fica por conta da agenda internacional, enquanto os investidores repercutem os últimos resultados divulgados na temporada de balanços do segundo trimestre do ano (2T24).

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O que esperar de Wall Street

Lá fora, a atenção está voltada para a divulgação das vendas no varejo dos EUA, que pode refletir uma brusca desaceleração e também pelos vários choques que o setor enfrentou no último mês.

De acordo com o BTG Pactual, surpresas podem voltar a acontecer nesse indicador, que é referência para medir a demanda por bens duráveis no país, projetando um crescimento nominal de 0,4% no indicador de varejo na base mensal e de 0,2% para o núcleo.

Além disso, dados positivos vindos da China ajudaram as bolsas asiáticas. A produção industrial chinesa teve alta anualizada de 5,1% em julho (abaixo da previsão de 5,5%), enquanto as vendas no varejo subiram 2,7% (acima da estimativa de 2,6%).

Já na Europa, a leitura preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido avançou 0,9% na comparação anual do segundo trimestre, acima da previsão de 0,6%.

As bolsas internacionais operam mistas, enquanto os futuros de Wall Street avançam.

Morning Times: Confira os mercados na manhã desta quinta-feira (15)

Bolsas asiáticas

  • Tóquio/Nikkei: +0,78%
  • Hong Kong/Hang Seng: -0,02%
  • China/Xangai: +0,94%

Bolsas europeias (mercado aberto)

  • Londres/FTSE100: -0,02%
  • Frankfurt/DAX: +0,23%
  • Paris/CAC 40: -0,16%

Wall Street (mercado futuro)

  • Nasdaq: +0,25%
  • S&P 500: +0,16%
  • Dow Jones: +0,23%

Commodities

  • Petróleo/Brent: +0,69%, a US$ 80,31 o barril
  • Petróleo/WTI: +0,68%, a US$ 77,50 o barril

Criptomoedas

  • Bitcoin (BTC): -4,41%, a US$ 58.423
  • Ethereum (ETH): -3,62%, a US$ 2.623

Boa quinta-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!