Ibovespa (IBOV) recua nesta quarta (15), de olho na inflação
O Ibovespa (IBOV) opera em queda nesta quarta-feira (15), depois de fechar em baixa de 0,91% no último pregão. Por volta das 10h05, o índice tinha recuo de 0,19%, aos 107.648 pontos.
Por aqui, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trouxe certo alívio para o mercado ao afirmar que o tema metas de inflação não vai entrar na pauta da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), amanhã (16).
No cronograma habitual do CMN, as metas são discutidas nas reuniões de junho, com três anos de antecedência. Ou seja, a previsão é definir a meta de inflação a ser buscada em 2026 e ratificar a de anos anteriores. No encontro, estarão presentes o ministro da Fazenda e a ministra do Planejamento Simone Tebet. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, completa o grupo.
Hoje, o Ibovespa mantém Haddad no radar, já que o ministro participa de evento do BTG, em um momento em que a trégua entre governo e Banco Central foi insuficiente para aliviar a pressão nos negócios locais.
Enquanto isso, outro ponto de discussão na área econômica é o salário mínimo, que o presidente Lula deve elevar dos atuais R$ 1.302 para R$ 1.320 a partir de 1º de maio. O anúncio deve acontecer nos próximos dias.
O Ibovespa também segue digerindo os dados dos Estados Unidos da véspera, após o índice de preços ao consumidor (CPI) mostrar um ritmo lento de desinflação, voltando a assustar os mercados.
Nesse momento, o fantasma de uma recessão voltou para o radar. Afinal, essa demora pode exigir juros mais altos por mais tempo.
Enquanto isso, a agenda econômica global segue cheia, com divulgação de dados sobre a indústria e o varejo nos Estados Unidos.
*Com Juliana Américo e Olívia Bulla
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