Comprar ou vender?

Ibovespa (IBOV): O ‘ponto de resistência’ para a disparada, após corte da Selic

03 ago 2023, 9:52 - atualizado em 03 ago 2023, 11:38
Roberto Campos Neto
(Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado – Wikimedia Commons)

Analistas gráficos citam 122 mil e 123 mil pontos como um patamar decisivo para o Ibovespa (IBOV) assumir um novo rali, após a decisão do Copom de reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual, 13,25%. 

Nesta quarta-feira (2), o principal índice da Bolsa brasileira fechou o dia aos 120 mil pontos.

“O que os investidores precisam ficar atentos é na ultrapassagem da máxima da semana passada, em 123 mil pontos. À medida que outros índices da B3 como SMLL (small caps) e os setoriais Icon, Imob, Indx, Ieex superarem suas máximas, será um bom indicador de que os investidores estão do lado mais otimista”, disse o Itaú BBA.

Segundo os analistas Fábio Perina e equipe, caso o Ibovespa ultrapasse esse patamar, ele buscará 126,6 mil pontos e, na sequência, a máxima histórica em 131,2 mil pontos.

Do lado da baixa, avaliaram, o que poderia trazer mais realizações para o índice no curto prazo seria negociar abaixo do primeiro suporte, de 119,7 mil pontos. Caso isso aconteça, o Ibovespa poderá buscar regiões como 117,4 mil pontos e os 116,3 mil e 115,7 mil pontos, disseram os analistas.

Para o Bradesco BBI, a quebra convincente da resistência marcada aos 122 mil liberaria o Ibovespa para retomada do rali de alta, que teria primeira busca apontando para os 124 mil pontos, podendo estender o movimento até o topo histórico formado aos 131 mil pontos.

Por outro lado, disse em relatório assinado por Maurício Camargo e equipe, caso o índice volte a sofrer pressão vendedora e perca os 120,7 mil, buscará a direção dos 118,2 mil pontos.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.