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Ibovespa (IBOV) na máxima, Americanas (AMER3), ata do Copom: Veja 5 coisas para saber antes de investir nesta terça (19)

19 dez 2023, 10:14 - atualizado em 19 dez 2023, 10:14
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Ata do Copom, Americanas e máxima histórica do Ibovespa estão no radar nesta terça-feira (19) (Imagem: Getty Images Signature/Canva)

Ibovespa (IBOV) subia na abertura do pregão desta terça-feira (19), avançando 0,38%, aos 131.579 pontos por volta das 10h04, após renovar máxima histórica no pregão anterior.

dólar abriu em queda frente ao real, com investidores digerindo a ata da última reunião de política monetária do Banco Central, em meio ainda a expectativas por dados de inflação dos Estados Unidos desta semana.

Às 9h13 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 0,30%, a 4,8888 reais na venda.

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Americanas (AMER3), Vivo (VIVT3), Casas Bahia (BHIA3) e outros destaques desta terça (19)

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Cinco assuntos que vão mexer com o Ibovespa e os mercados nesta terça (19)

Ibovespa renova máxima histórica

Ibovespa (IBOV) voltou a renovar máximas históricas, dando continuidade ao famoso rali de fim de ano. Em linha com Wall Street, o índice de referência na Bolsa brasileira encerrou a sessão de segunda-feira (18) em alta de 0,68%, a 131.083,82 pontos. O maior patamar de fechamento até então ocorreu semana passada, quando tocou os 130.842,09 pontos.

O analista Mateus Haag, da Guide Investimentos, pontua que desde a última quarta-feira (12), quando o FOMC anunciou sua decisão de manter a taxa básica de juros entre 5,25% e 5,50% e sinalizou que poderia reduzir os juros em 2024, o Ibovespa já subiu 4% e renovou as máximas históricas.

“Ações mais sensíveis à taxa de juros, como construtoras e empresas de saúde e educação, estão entre as maiores altas. Além disso, a alta parece estar sendo impulsionada pelo fluxo elevado de investidores estrangeiros, o que está favorecendo empresas maiores como bancos (Bradesco, Itau, BB), Petrobras e Vale”, explica.

Ata do Copom

Banco Central divulgou nesta terça-feira (19) a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada nos dias 12 e 13 de dezembro.

Na ocasião, o Copom reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual (p.p.), levando a taxa básica de juros para 11,75% ao ano. A decisão não pegou o mercado de surpresa, uma vez que os diretores do BC já haviam dado pistas sobre a decisão.

Para as próximas reuniões, não será diferente. Na ata do último encontro do ano, os membros do Comitê anteveem, mais uma vez, reduções de mesma magnitude por enxergarem ser o mais prudente para o momento. No entanto, não há um período especificado.

Analistas da Terra Investimentos avaliam que o teor da Ata demostra cautela dos membros do comitê ao afirmar que ainda “há um caminho longo a percorrer para ancoragem e retorno da inflação à meta” e que extensão do ciclo de ajuste da política monetária chegou a ser discutido na reunião.

“Sobre o cenário, os membros destacaram o consumo surpreendentemente positivo, impacto maior do que o esperado do El Niño sobre os preços dos alimentos e ambiente externo mais benigno”, explicam.

Americanas (AMER3) anuncia novos credores

Na madrugada desta terça-feira, a Americanas (AMER3) divulgou em documento o apoio de novos credores ao seu plano de reestruturação.

Dentre os nomes estão o Banco do Brasil, Banco da Amazônia e a Caixa Econômica Federal, além de outros detentores. Com as novas adesões, a empresa obtém uma parcela significativamente superior a 60% de sua dívida.

A votação do PSA está prevista para acontecer nesta tarde de terça-feira (19).

Auren (AURE3) e Vivo (VIVT3) criam joint-venture

A Auren (AURE3) e a Vivo (VIVT3) anunciaram a criação de uma joint-venture, mostram comunicados enviados ao mercado. Cada acionista terá 50% de participação societária, com foco na comercialização de soluções customizadas em energia renovável no país.

As empresas destacam ainda que o potencial mercado de atuação da operação é estimado em cerca de 72 mil empresas, entre fábricas, escritórios e estabelecimentos comerciais e que se preparam para, no futuro, atuar nos segmentos de baixa tensão e residencial em um cenário de abertura total do mercado de eletricidade brasileiro.

Na visão da Guide Investimentos, o impacto da notícia é neutro. “Embora reconheçamos as sinergias da combinação das companhias e o potencial do desenvolvimento do mercado livre de energia do Brasil, acreditamos que no curto prazo não haverá impacto nas ações de ambas as companhias, dada a baixa relevância inicial dentro da composição dos resultados destas”, argumenta o analista Mateus Haag.

Orçamento que contraria o governo pode sair do papel

Está previsto para o Congresso votar nesta terça-feira (19), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. A sessão está marcada para às 12h e deve passar um texto que não agrada muito o governo.

O relator, deputado Danilo Forte, prevê um valor recorde de R$ 48,8 bilhões em emendas para o ano que vem, além de determinar um contingenciamento de R$ 23 bilhões – bem abaixo dos R$ 56 bilhões propostos pelo ministro Fernando Haddad.