Ibovespa (IBOV) hoje começa semana mais curta em busca de definição; entenda
O Ibovespa (IBOV) começa a segunda-feira (17) tendo caminho livre para definir um rumo. A ausência de pressão nos mercados internacionais favorece a busca pelos 110 mil pontos. Porém, a semana mais curta de negócios na B3, devido ao feriado nacional de Tiradentes na sexta-feira (21), pode diminuir o fôlego da bolsa brasileira.
Aliás, o comportamento lateral dos ativos de risco no exterior nesta manhã indica mais um pregão de fraqueza do Ibovespa hoje. Até porque, os fortes ganhos acumulados na semana passada abrem espaço para uma correção técnica.
Ainda mais com a pausa prevista por aqui nos próximos dias, enquanto lá fora seguirá operando normalmente. Esses fatores, combinados, devem elevar a cautela, à medida que a liquidez diminuir.
Portanto, ainda que o Ibovespa esteja mais perto dos 110 mil pontos, vale lembrar que a faixa dos 100 mil pontos também não está muito distante. Por ora, há poucos gatilhos capazes de firmar uma direção. A agenda econômica traz como destaque hoje os dados do Produto Interno Bruto (PIB) da China, mas os números só saem no fim do dia.
Ibovespa em acumulação
Também é grande a expectativa pela apresentação do novo arcabouço fiscal ao Congresso hoje. Trata-se apenas do primeiro passo para a tramitação da proposta que irá substituir o teto de gastos. Ainda assim, a previsão é de rápida aprovação, sem maiores dificuldades ao governo.
Aliás, é esse cenário de curto prazo que favorece o momento do mercado doméstico. E não apenas da renda variável, mas também do dólar, em meio à retirada de prêmios dos juros futuros. Ou seja, ainda que a tendência siga indefinida, os ativos locais estão em uma zona de acumulação. É aí que os investidores aproveitam para ajustar suas posições.
Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h45:
EUA: o futuro do Dow Jones oscilava em alta de 0,09%; o do S&P 500 tinha +0,05% e o Nasdaq oscilava em baixa de 0,10%;
NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) caía 0,92%, aos 29.09 ponto, no pré-mercado; entre os ADRs, os da Vale subiam 0,13%, enquanto os da Petrobras recuavam 0,50%;
Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha leve alta de 0,10%; a bolsa de Frankfurt oscilava com +0,02%, a de Paris tinha -0,01%, enquanto a de Londres subia 0,41%;
Ásia: o índice japonês Nikkei 255 fechou em leve alta de 0,07%, enquanto na China, a Bolsa de Hong Kong avançou 1,68% e a de Xangai cresceu 1,42%;
Câmbio: o índice DXY tinha alta de 0,12%, 101.67 pontos; o euro caía 0,09%, a US$ 1,0984; a libra tinha leve baixa de 0,06%, a US$ 1,2410; o dólar subia 0,17% ante o iene, a 134,01 ienes;
Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,540%, de 3,520% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,144%, de 4,110% na mesma comparação;
Commodities: o futuro do ouro subia 0,26%, a US$ 2.021,00 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI caía 0,46%, a US$ 82,05 o barril; o do petróleo Brent cedia 0,45%, a US$ 85,92 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (setembro) fechou em queda de 1,03% em Dalian (China), a 768 yuans a tonelada métrica, após ajustes.