Ibovespa (IBOV) sobe nesta quinta (28); encontro de Lula e Campos Neto ‘pode aliviar preocupações’, dizem analistas
O Ibovespa (IBOV) sobe nesta quinta-feira (28), depois de encerrar a última sessão em alta de 0,12%, a 114,3 mil pontos, quebrando a tendência negativa das últimas quatro sessões. Por volta de 10h10, o principal índice a Bola brasileira subia 0,07%, a 114,4 mil mil pontos.
Analistas gráficos da Ágora Investimentos estimam que o Ibovespa aponta agora para a região dos 111,5 mil pontos. Do lado positivo, a primeira resistência ficou marcada aos 116,5 mil pontos.
Hoje, a agenda econômica é cheia no mercado local e internacional. Por aqui, mais cedo a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,37% em setembro, após queda de 0,14% no mês anterior.
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Pouco depois, o Banco Central divulgou o Relatório Trimestral de Inflação, que mostrou uma estimativa de crescimento para a economia brasileira em 2023 a 2,9%, de 2,0% estimados em junho. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, o relatório apontou uma projeção de alta de 1,8%.
Na mesma hora, às 9h, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 0,92%, depois de queda de 0,76% em julho. O resultado levou o índice acumulado em 12 meses a uma queda de 10,51%, de recuo de 14,02% em julho.
Do lado político, o primeiro encontro público entre o presidente Lula e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, pode aliviar preocupações dos investidores, mas ainda insuficiente para garantir um desempenho positivo dos ativos locais por si só, segundo análise da Ágora. Na perspectiva do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o encontro foi “excelente e produtivo”.
Ibovespa contraria Nova York
No lado internacional, Dow Jones, Nasdaq e S&P caem 0,08%, 0,15% e 0,32%, respectivamente. Em paralelo, o Departamento de Comércio informou que o PIB dos Estados Unidos aumentou a uma taxa anualizada não revisada de 2,1% no trimestre passado. É a terceira estimativa do PIB para o período de abril a junho.
O departamento também anunciou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 2 mil na semana encerrada em 23 de setembro, para 204 mil em dado com ajuste sazonal. Economistas projetavam 215 mil pedidos para a última semana.
*Com Reuters