Ibovespa (IBOV) cai nesta segunda (9); índice pode sofrer menos com a guerra em Israel, dizem analistas
O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta segunda-feira (9) em queda, depois de encerrar a última semana em desvalorização de 2,05%. Por volta de 10h14, o principal índice da Bolsa brasileira caía 0,35%, aos 113,7 mil pontos.
Analistas gráficos da Ágora Investimentos avaliam que a tendência para o Ibovespa permanece baixista para o curto prazo. O time espera a perda do suporte nos 113 mil pontos e dos 111,5 mil pontos ao longo dos próximos pregões, com o próximo objetivo apontado para 106,3 mil pontos.
O time destacou ainda que o ambiente externo sugere um dia ruim para os ativos domésticos. O fato de Israel ter declarado guerra ao Hamas é visto como “um possível novo cisne-negro” pela corretora.
Apesar disso, ainda segundo a Ágora, o Ibovespa pode sofrer menos do que seus pares internacionais, devido ao peso das petroleiras dentro de sua composição.
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Há pouco, como de praxe, saiu o Relatório Focus semanal, onde os economistas consultados pelo Banco Central mantiveram as projeções para a inflação em 4,86% neste ano pela terceira vez.
Na semana, também tem a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na quarta-feira (11), antes do feriado de Nossa Senhora Aparecida, na quinta-feira (12).
Ibovespa segue Nova York
Em Nova York, os futuros de S&P, Dow Jones e Nasdaq recuavam, 0,50%, 0,56% e 0,68%, respectivamente.
O time da Ágora diz que a guerra em Israel, somado ao fortíssimo Payroll na última sexta-feira (6), aumentam ainda mais a importância dos dados de inflação nos Estados Unidos desta semana e, possivelmente, não contribuirá para um alívio das Treasuries hoje.
Os dados serão conhecidos na quarta-feira (11), mesmo dia em que sai a ata do Federal Reserve. Na quinta-feira, sai o dado de inflação ao consumidor (CPI) referente ao mês passado. Já a sexta-feira marca o início da temporada de resultados do terceiro trimestre do ano.