Ibovespa (IBOV) recua na última sessão da semana; confira
O Ibovespa (IBOV) cai na última sessão da semana, após desacelerar 0,25% no último pregão. Por volta de 10h36, o índice perdia 0,20%, negociado a 127,4 mil pontos.
No mercado local, a agenda desta sexta-feira (15) conta apenas com o crescimento do setor de serviços do Brasil de janeiro, que registrou crescimento pelo terceiro mês seguido, aumentando 0,07%, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com disso, o setor de serviços está 13,5% acima do nível de fevereiro de 2020, pré-pandemia.
O impulso veio pelo lado dos cinemas e streamings, por conta das férias de começo do ano. Os dados ainda mostram avanço de 4,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, contra expectativa de alta de 1,6%.
Os investidores já começam a se preparar, pois, na próxima semana, as atenções do mercado ficam na Super-Quarta, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) e o Federal Reserve anunciam decisões sobre os juros.
Do lado corporativo, Unipar (UNIP6) e mais quatro empresas ficam em evidência após aprovarem nesta quinta-feira (14) o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas.
Wall Street em queda
Os principais índices Dow Jones, S&P e Nasdaq seguem o movimento do Ibov, e recuam 0,07%, 0,54% e 0,79%, respectivamente.
A agenda de indicadores nos Estados Unidos está movimentada, contando com a produção industrial e as vendas da indústria de fevereiro, às 10h15. Às 11h, tem o índice Michigan de percepção do consumidor sobre março.
Com a reunião do Fomc marcada para quarta-feira (20), pode ser que o olhar dos investidores para estes números seja de mais cautela.
Na véspera, teve o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla e inglês), que obteve alta de 0,6% em fevereiro e marcou o maior aumento desde agosto passado. O número superou todas as expectativas, aumentando as chances de que o Federal Reserve seja mais conservador sobre eventuais cortes de juros mais adiante — ainda que prevaleça a chance de início dos cortes em junho.
Ainda assim, há uma dúvida de como será esse ritmo de cortes nos juros e se uma eventual mudança na economia poderá impactar os planos do banco central norte-americano.
*Com informações da Reuters