Ibovespa (IBOV) fecha estável com ajuda das commodities; inflação segue no radar
O Ibovespa (IBOV) fechou a sessão desta quarta-feira (01) em leve alta de 0,01%, a 111.359,94 pontos, puxado pelas commodities.
Em Wall Street:
- Nasdaq Composite (US100) caiu 0,84%;
- S&P 500 (SPX) teve recuo de 0,75%;
Os investidores continuam observando os temores relacionados à inflação e juros. Na Zona do Euro, a disparada de preços ficou em 8,1% em maio, impactada pelo aumento no preço da energia, que tem sido pressionado pela guerra entre Rússia e Ucrânia.
Nos Estados Unidos, o dia é marcado pelo início da redução no balanço do FED, enquanto os investidores digerem a divulgação do Livro Bege.
“O documento, que reúne informações sobre a saúde econômica do país, mostrou que o mercado de trabalho americano permanece pressionado, o que pode levar o FED a adotar uma política monetária mais contracionista do que o previsto anteriormente, o que pode levar o país a uma recessão mais intensa”, coloca André Meirelles, da InvestSmart.
Já as commodities subiram, com o minério de ferro e petróleo.
O que mexeu com o Ibovespa
Livro Bege
A economia na maioria das regiões dos Estados Unidos cresceu a ritmo modesto ou moderado de abril até o fim de maio, e há sinais de que as medidas do Federal Reserve para esfriar a demanda começaram a ser sentidas, disse o banco central norte-americano em relatório divulgado nesta quarta-feira.
A mais recente sondagem sobre a saúde da economia vem num momento crítico para o Fed, à medida que a autoridade monetária aperta as condições financeiras com maior agressividade em sua tentativa de reduzir a inflação, que permanece no maior patamar em 40 anos.
O Fed elevou sua taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual no mês passado, para uma faixa entre 0,75% e 1%, e planeja novos ajustes da mesma magnitude em cada uma de suas próximas duas reuniões de política monetária, neste mês e julho.
O BTG Pactual afirmou que o aperto monetário nos EUA não ajudará as ações de mercados emergentes de forma geral, e as ações brasileiras em particular. Mas vê o Brasil relativamente bem posicionado no atual ambiente geopolítico desafiador.
Destaques
– Vale (VALE3) subiu 2,35%, após os contratos futuros de minério de ferro subirem na China pela quarta sessão consecutiva, com a confiança dos investidores se fortalecendo na sequência de um pacote para resgatar a economia.
– Hypera (HYPE3) avançou 7,66%, para uma máxima de fechamento histórica a 41,76 reais. A empresa acertou acordo com autoridades brasileiras que analistas avaliaram como uma “virada de página” para a farmacêutica.
– Bradesco (BBDC4) recuou 1,8%, em sessão negativa para o setor financeiro, com o índice do segmento caindo 1,37% na bolsa. B3 ON fechou com declínio de 2,11%.
– Petrobras (PETR4) cedeu 0,13%, apesar da alta do petróleo, após abrir a semana com declínio de 2%. Investidores seguem receosos com eventuais subsídios aos preços de combustíveis que afetem a empresa.
– Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) caíram 5,82% e 3,86%, respectivamente, acentuado as perdas da semana, em sessão marcada pela alta do petróleo e do dólar ante o real. No radar, persistem preocupações com a disparada do querosene de aviação.
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