Ibovespa (IBOV) fecha abril com semana agitada; confira o que vem por aí
O Ibovespa (IBOV) volta do feriado já em ritmo de fim de mês. Apesar da agenda do dia vazia, a última semana de abril promete ser intensa. Com isso, a bolsa brasileira tem pouco tempo para ganhar tração. Ainda mais porque maio começa com mais um feriado no Brasil e em várias partes do mundo, já na próxima segunda-feira (1º).
Até lá, merecem atenção os dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, além dos números do Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia do mundo no início deste ano. A temporada de resultados também ganha força. Enquanto lá fora as big techs roubam a cena; aqui, ganham destaque Santander (SANB11), Vale (Vale3) e as companhias aéreas.
Ibovespa de olho no que vem por aí
Tudo isso está previsto para os próximos dias. Mais detalhes estão na agenda econômica semanal e no calendário de balanços. Ainda assim, a última semana de abril será mais lembrada pelo que vem depois. Isso porque a pausa nos mercados daqui a uma semana, quando se celebra o Dia do Trabalhador, precede mais uma “Super Quarta” deste ano.
Embora os investidores estejam atentos aos números dos indicadores econômicos e dos balanços corporativos, é a transição da narrativa da inflação para recessão que deve ditar o rumo dos ativos de risco no curto prazo. De um lado, o Federal Reserve e o Comitê de Política Monetária (Copom) seguem desconfortáveis com o cenário de alta dos preços.
De outro, o risco de desaceleração da economia mundial começa a assustar. Portanto, os próximos dias prometem ser intensos, preparando o terreno para maio, quando os mercados irão colocar à prova um dos mais tradicionais provérbios de Wall Street. A ver se a premissa do Sell in May and go away tem chance de se tornar realidade no próximo mês.
Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 8h:
EUA: o futuro do Dow Jones caía 0,19%; o do S&P 500 tinha baixa de 0,22% e o Nasdaq cedia 0,22%;
NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) recuava 0,69% no pré-mercado; entre os ADRs, os da Vale perdiam 0,91%, enquanto os da Petrobras tinham leve alta de 0,09%;
Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha alta de 0,04%; a bolsa de Frankfurt oscilava com -0,02%, a de Paris tinha leve baixa de 0,07%, enquanto a de Londres estava com -0,04%;
Ásia: o índice japonês Nikkei 255 fechou em alta de 0,10%, enquanto na China, a Bolsa de Hong Kong caiu 0,58% e a de Xangai teve queda de 0,78%;
Câmbio: o índice DXY caía 0,19%, 101.62 pontos; o euro subia 0,24%, a US$ 1,1018; a libra tinha leve alta de 0,06%, a US$ 1,2447; o dólar subia 0,34% ante o iene, a 134,59 ienes;
Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,543%, de 3,577% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,154%, de 4,175% na mesma comparação;
Commodities: o futuro do ouro subia 0,34%, a US$ 1.995,40 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI caía 0,30%, a US$ 77,64 o barril; o do petróleo Brent tinha queda de 0,39%, a US$ 81,14 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (setembro) fechou em queda de 2,69% em Dalian (China), a 724,50 yuans a tonelada métrica, após ajustes.