Ibovespa (IBOV) dispara enquanto Fed decide pausa nos juros; veja os indicadores desta quarta (14)
Hoje, a agenda de indicadores está cheia, mas o mercado quer saber mesmo é da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, em inglês), onde será decidido o futuro dos juros nos Estados Unidos. A projeção é de que o Federal Reserve dê uma pausa no seu aperto monetário.
Mais cedo, o Fed Funds do CME apontava para 4,7% de chances de um aumento mais contido, de 0,25 pp, na taxa de juros. Já 95,3% apostam em uma manutenção da taxa.
Na parte da tarde e noite, o Banco Central divulga o fluxo cambial da semana passada por aqui e a Argentina divulga a sua inflação de maio, enquanto a China libera os dados da produção industrial.
O S&P 500 e o Nasdaq subiam pela quinta sessão consecutiva com os investidores apostando que o Federal Reserve deixará a taxa de juros estável, enquanto uma queda nas ações da seguradora UnitedHealth pesava sobre o Dow Jones.
Por volta das 11h50, o Ibovespa (IBOV) subia 1,26%. Já em Wall Street, Nasdaq subia 0,39%, S&P 500 subia 0,26% e Dow Jones desacelerava a 0,44%.
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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quarta-feira (14)
Brasil
Em abril, as vendas no varejo registraram alta de 0,1%, ante alta de 0,8%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quando comparado com o mesmo período do ano passado, o indicador avançou 0,5%; já o acumulado em 12 meses ficou em 0,9%.
Estados Unidos
Enquanto não sai a decisão do Fed, os preços ao produtor dos Estados Unidos caem. Segundo o Departamento do Trabalho, o indicador registrou queda de 0,3% em maio devido aos custos mais baixos de energia, desacelerando ante a alta de 0,2% e abril. O acumulado em 12 meses passou de 2,3% para 1,1%, marcando o menor aumento nessa base de comparação desde dezembro de 2020.
Europa
No Reino Unido, a produção industrial caiu -0,3% ante março. Na comparação anual, foi registrado um recuo de -1,9%. Já na zona do euro, o indicador subiu 1% na comparação mensal e 0,2% na base anual.
A Agência Internacional de Energia (IEA) divulgou um relatório apontando que a demanda global por petróleo deve desacelerar nos próximos cinco anos, devido ao aumento dos carros elétricos e migração para fontes de energia mais limpas. A expectativa é que a demanda na OCDE caia para 44,3 milhões de barris por dia até 2028, após alcançar 46,2 bpd.
*Com Reuters e BDM